* Por Raquel Luciano
Na quinta-feira (24), aconteceu mais um episódio do Corporate Venture in Action!, programa inédito que tem como objetivo mostrar os bastidores do mercado digital, os cases de sucesso de empresas que possuem programas de inovação e de conexão com startups. E a convidada desta vez foi Livia Brando, Country Manager da Wayra, hub de inovação aberta do Grupo Telefonica/Vivo, uma liderança feminina com muita experiência em Programas de Corporate Venture para compartilhar.
Em um papo bastante instrutivo com Cassio Spina, CEO da Altivia Ventures, e Geraldo Santos, CEO do Startupi, Livia Brando falou sobre o processo de inclusão das startups, como o ecossistema de startups amadureceu e como isso permitiu gerar negócios com as empresas.
Além de gerenciar o portfólio atual da Wayra com mais de 30 startups, a executiva tem a missão de estreitar o relacionamento dessas empresas pelos fundos parceiros do Telefónica Innovation Ventures (TIVs) com a Vivo para gerar mais negócios.
Com mais de 15 anos atuando em áreas relacionadas a inovação e em estratégia e inteligência de mercado, Livia Brando começou dizendo que só agrega valor aquilo que gera inovação, e no caso das startups, por elas estarem inseridas em um mercado de conhecimento profundo, esse processo criativo tem que estar ainda mais ativo.
E foi nesse pensamento que Livia disse que há 10 anos eram poucos empreendedores que tinham o amadurecimento pleno a ponto de estarem criando algo novo para o mercado. De olho nessas novas ideias é que a Wayra vai atrás de startups com uma pegada revolucionária.
“Foram feitos ótimos investimentos no começo da empresa e que colhemos até hoje os resultados. Mas, a partir de 2018, a Wyara mudou a sua tese, deixando de acelerar somente as startups para ser investidora, o que ajudou em muito essas empresas”, disse Livia.
Com essa visão de crescimento em parceria, Livia Brando destacou que a Wayra só investe em empresas que possuem uma clareza do que ela pode ter com a corporação, olhando para o impacto que ela vai gerar. “Invisto no empreendedor e quero que ele esteja no poder. Grande parte dos investidores tem a tendência de chegar e querer mandar no negócio. Mas, isso é um erro, porque só o empreendedor sabe o poder da sua empresa e o que ela tem a oferecer. Assim, nosso papel é atuar em parceria, para crescer juntos”.
Em relação aos programas de Corporate Venture, Livia afirma que os projetos devem ter participação ativa da alta direção das empresas, do topo até a base, para ser legítimo e para que a inovação aconteça. “Precisa ter o apoio da alta liderança, precisa ter métricas e ter orçamento pra isso, se não a inovação não acontece, pois esses projetos precisam gerar negócios para a corporação, por isso, todos precisam entender como se engajar com as startups, e isso se adquire testando, participando efetivamente do processo”, conclui.
Confira abaixo o Episódio na íntegra:
Ouça o podcast do episódio:
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