A PagPop, startup do setor de pagamentos eletrônicos e com dispositivos móveis, anunciou que fechou 2012 com faturamento de R$ 1,5 milhão, representando um crescimento de 567% em relação ao ano anterior, além de 28 mil clientes cadastrados. Marcio Campos, fundador e CEO da empresa, me contou que nada disso veio por acaso.
“O que mudou foi que em 2012 a PagPop foi ajustada para poder escalar em números. Nós tínhamos um crescimento estagnado e nós conseguimos ajustar isso para crescimento em escala. Atualizamos algumas funções do produto, melhoramos os aplicativos e conseguimos melhorar bastante a rentabilidade do negócio e o poder de penetração”, contou o executivo, em um papo por telefone.
Marcio afirma que os atuais 28 mil clientes eram apenas 4 mil no final de 2011. “O nosso faturamento ainda não reflete completamente todas as mudanças. Nós temos um time muito forte e em 2012 também conseguimos fazer boas contratações”, diz o CEO.
A startup divulgou um comunicado em que informa que 95% de seus clientes são “profissionais autônomos ou liberais que utilizam o sistema de pagamento online para smartphones, telefonia fixa ou internet como uma de suas principais opções de pagamento para seus clientes”. O cadastro e a adesão ao produto saem por R$ 19,90 mensais, além de taxa sobre o valor transacionado.
Para o futuro, Marcio vê como grande desafio das startups que lidam com questões financeiras a questão de trazer credibilidade ao mercado. “Pensamos muito na questão da controladoria e na identificação dos processos de fraude, já que o setor financeiro é muito assediado. Estamos trazendo uma solução nova, então a credibilidade é importante.”
A PagPop foi criada em 2006, em Ribeirão Preto (São Paulo), e recebeu aportes de Intel Capital, Cetus Investimentos, Grupo Maubisa e Grupo Cisneros. A companhia passou pelo processo de aceleração da 21 212.
Foto: mueritz/Flickr (Acesse o original)