A OpenAI lançou, na terça-feira (14), o GPT-4, nova versão do ChatGPT, ferramenta revolucionária de chatbot.
A empresa diz que a atualização consegue ter um bom desempenho em uma variedade de testes padronizados e também tem mais probabilidade de responder de forma correta o que o usuário está pedindo.
“O GPT-4 está mais criativo e colaborativo do que nunca. Ele pode gerar, editar e iterar com os usuários em tarefas de redação criativa e técnica, como compor músicas, escrever roteiros ou aprender o estilo de escrita de um usuário”, afirma a empresa.
Seguindo o caminho de pesquisa do GPT, GPT-2 e GPT-3, a nova versão aproveitará mais dados e mais computação para criar modelos de linguagem cada vez mais sofisticados e capazes. O GPT-4 também pode ler, analisar ou gerar até 25 mil palavras de texto e escrever código em todas as principais linguagens de programação, de acordo com a empresa.
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OpenAI: Mudanças no GPT-4
A OpenAI passou 6 meses tornando o GPT-4 mais seguro e alinhado. O GPT-4 tem 82% menos probabilidade de responder a solicitações de conteúdo proibido e 40% mais chances de produzir respostas factuais do que o GPT-3.5, segundo as avaliações internas feitas pela empresa.
Foram incorporados mais feedbacks humanos, incluindo feedback enviado por usuários do ChatGPT, para melhorar o comportamento do GPT-4. “Também trabalhamos com mais de 50 especialistas para feedback inicial em domínios, incluindo segurança e proteção de IA”, explica a empresa, que diz que quanto mais pessoas usarem o GPT-4, mais atualizações e melhorias acontecerão.
A versão atualizada, que agora está disponível por meio de uma lista de espera, já está chegando a alguns produtos de terceiros, incluindo o Bing, desenvolvido pela Microsoft. “Estamos ansiosos para ver como as pessoas usam o GPT-4 enquanto trabalhamos para desenvolver tecnologias que capacitam a todos.”
Críticas aos chatbots
Ferramentas da Microsoft, Google e até mesmo da OpenAI foram criticadas nas últimas semanas por serem emocionalmente reativos e os algoritmos algumas vezes se comportam de forma desalinhada aos interesses dos usuários – a indústria chama de “alucinações”.
“O GPT-4 ainda tem muitas limitações conhecidas que estamos trabalhando para resolver, como preconceitos sociais, alucinações e alertas adversários. Incentivamos e facilitamos a transparência, a educação do usuário e uma alfabetização mais ampla em IA à medida que a sociedade adota esses modelos. Também pretendemos expandir as possibilidades de contribuição das pessoas para moldar nossos modelos”, afirma a empresa.
“Ainda é falho, ainda é limitado e ainda parece mais impressionante no primeiro uso do que depois de passar mais tempo com ele”, escreveu Sam Altman, CEO da OpenAI, em uma série de tweets anunciando a atualização. “É mais criativo do que os modelos anteriores, alucina significativamente menos e é menos tendencioso.”
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