Nesta terça-feira (5), entrou em vigor de Nova York novas regras que exigem que proprietários de alugueis de imóveis obtenham uma licença para garantir que estão em conformidade com os rígidos regulamentos de ocupação e construção. Com isso, milhares de locações do Airbnb podem não existir mais na cidade.
Segundo a empresa de análise de mercado AirDNA, cerca de 7,5 mil unidades não atendem os requisitos para obter uma licença. Com isso, há grandes chances da plataforma não existir mais em Nova York em breve. A fiscalização, feita pelo Gabinete de Fiscalização Especial (OSE, pela sigla em inglês) da prefeitura de Nova York, tem tido dificuldades para acompanhar todas as solicitações até o prazo limite.
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A cidade aprovou até o dia 28 de agosto apenas 257 registros de hospedagem de aluguel de curto prazo de 3.250 pedidos, informou o Gabinete de Fiscalização Especial de Nova York ao site de viagens Skift. Negou 72 pedidos e devolveu 479 para solicitar informações adicionais. Milhares de outros anfitriões ainda não se inscreveram. Como resultado, o Airbnb está bloqueando os calendários de anfitriões que ainda não forneceram um número de registro e não atualizaram sua estadia mínima para 30 noites ou mais.
Nova lei de Nova York
De acordo com a nova lei, não é permitida a permanência de mais de dois hóspedes pagantes por vez. Além disso, os anfitriões devem estar fisicamente presentes durante a estadia dos hóspedes. O Airbnb chamou as mudanças de “extremas e opressivas”.
“Tomadas em conjunto, estas características do esquema de registo parecem destinadas a expulsar o comércio de aluguer de curta duração da cidade de Nova York de uma vez por todas”, afirmou a Airbnb. A empresa disse que o Gabinete de Execução Especial do prefeito “não considerou alternativas razoáveis”.
A prefeitura argumenta que a lei de registro é necessária para coibir operações ilegais de aluguel por agentes mal-intencionados que submetem os hóspedes a condições perigosas, puxam os aluguéis para cima e destroem o tecido social dos bairros. Muitos anfitriões se alinharam ao Airbnb na oposição às novas regras, dizendo que dependem da renda extra para poder cobrir os custos de moradia em um dos mercados imobiliários mais caros do país.
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