Uma das principais contas digitais do país, a Neon abriu na última terça-feira (10) as inscrições para um curso gratuito em tecnologia realizado em parceria com as escolas Toti Diversidade e Resilia, voltadas respectivamente para pessoas refugiadas e em condição de vulnerabilidade social, com renda familiar de até quatro salários mínimos.
Com início em setembro e duração de quatro meses, o curso ensinará a 50 pessoas conceitos básicos de tecnologia, que permitam que os participantes desenvolvam habilidades generalistas e sigam para qualquer carreira dentro da área. No final do programa, a Neon irá contratar algumas das pessoas que participaram.
Na primeira etapa do programa, os alunos assistirão a aulas ministradas pelos professores da Resilia e da Toti Diversidade três a quatro vezes por semana, sempre no período noturno. Serão abordados temas como programação, redes, banco de dados, arquitetura, segurança e qualidade.
Na segunda fase, trabalharão diretamente com a equipe da Neon em projetos práticos. Os alunos serão organizados em squads e receberão desafios relacionados ao dia a dia da empresa, que irão resolver acompanhados pelo time da Neon. Ao final desse processo, os grupos apresentarão seus projetos para uma bancada de especialistas da fintech, onde terão possibilidade de contratação.
“O propósito da Neon é diminuir desigualdades, mostrando caminhos financeiros mais simples e justos, e acreditamos que todos merecem um futuro brilhante. Essa nossa missão engloba mais do que o lançamento de produtos”, diz Roberta Valezio, Gerente de Engajamento e Experiência da Neon. “Por meio do Acelera, nosso programa de talentos, queremos viabilizar o acesso de pessoas subrepresentadas na tecnologia à formação profissional de qualidade, gerando inclusão e transformação social em todo ecossistema”, acrescenta.
As inscrições estão abertas até o dia 27 de agosto
Refugiados serão encaminhados para a página da Toti Diversidade, enquanto brasileiros devem completar sua inscrição na página da Resilia, que receberá inscrições de pessoas em condição de vulnerabilidade que tenham renda familiar que não ultrapasse quatro salários mínimos. O processo seletivo inclui teste técnico, dinâmica e entrevista.