Motoristas da Uber entram em greve nos Estados Unidos na quarta-feira (14). Após a empresa alcançar um recorde na Bolsa depois de uma recompra de ações de US$ 7 bilhões, os motoristas estão exigindo salários mais justos e um tratamento melhor. Além dela, Lyft e entregadores da DoorDash também paralisaram suas atividades pelo mesmo motivo, segundo relatou a Reuters.
São 10 cidades dos EUA com motoristas de transporte compartilhado da Justiça para Trabalhadores de Aplicativos em greve. É a maior greve de transporte compartilhado do país e são milhares de motoristas parados e mais uma dúzia de cidades adicionais realizando ações sem greve. Alguns se reuniram em frente aos escritórios da Uber em Los Angeles.
Segundo a Justiça para Trabalhadores de Aplicativos (JFAW), as plataformas de transporte (carona e de entrega) estão cobrando tarifas desproporcionais, prejudicando o rendimento dos motoristas. “Não faz muito tempo, a Uber e a Lyft concordaram em pagar US$ 328 milhões para resolver uma investigação do estado de Nova York sobre as empresas. O acordo ficou conhecido como o maior já protocolado pela promotoria da região no que diz respeito a roubo de salário”, afirma o órgão em comunicado.
Em comentários à Reuters, a Uber disse que não sentiu impactos da greve devido à crescente chegada de novos motoristas toda semana.
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