A Microsoft apresentou nesta terça-feira (28) o Security Copilot, uma nova ferramenta que visa “resumir” e “dar sentido” à inteligência de ameaças. Esse lançamento faz parte da busca da empresa de continuar a injetar Inteligência Artificial generativa em todos os seus produtos.
O Security Copilot foi projetado para ajudar os profissionais de segurança a identificar, responder e prevenir rapidamente a ameaças cibernéticas, através de um assistente de Inteligência Artificial fácil de utilizar.
De acordo com Paula Fernandes, Security Business Group Lead na Microsoft Portugal: ”Atualmente, os profissionais de cibersegurança lutam contra hackers implacáveis e ataques sofisticados. Neste cenário, devemos investir tanto em pessoas como tecnologia, capacitando-as com as ferramentas necessárias para tornar o mundo num lugar mais seguro. Com o lançamento do Security Copilot, o primeiro produto de segurança Inteligência Artificial generativa, pretendemos ajudar os profissionais na defesa dos ataques à velocidade e à escala que a Inteligência Artificial já permite.”
A empresa lança a ferramenta como uma forma de correlacionar dados sobre ataques enquanto prioriza os incidentes de segurança, argumentando que o Security Copilot é aprimorado por modelos generativos de Inteligência Artificial da OpenAI – especificamente o recém-lançado gerador de texto GPT-4.
“Avançar o estado de segurança requer pessoas e tecnologia – engenhosidade humana combinada com as ferramentas mais avançadas que ajudam a aplicar conhecimento humano em velocidade e escala”, disse o vice-presidente executivo de segurança da Microsoft, Charlie Bell, em comunicado. “Com o Security Copilot, estamos construindo um futuro em que todos os defensores são capacitados com as ferramentas e tecnologias necessárias para tornar o mundo um lugar mais seguro.”
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A Microsoft não divulgou exatamente como o Security Copilot incorpora o GPT-4, mas destacou um modelo personalizado treinado alimentando o Security Copilot que “incorpora um conjunto crescente de habilidades específicas de segurança” e “implanta habilidades e consultas” pertinentes à segurança cibernética.
A empresa enfatizou que o modelo não é treinado nos dados do cliente, mas aprenderá continuamente para assegurar que as equipes de segurança estão a operar com os mais recentes dados sobre os atacantes, as suas táticas, técnicas e procedimentos. A ferramenta proporcionará acesso contínuo aos modelos OpenAI mais avançados para apoiar tarefas e aplicações de segurança exigentes. A sua visibilidade sobre as ameaças será potencializada pelos dados de segurança das organizações, bem como pela vasta análise de ameaças da Microsoft.
Esse modelo personalizado ajuda a “capturar o que outras abordagens podem perder”, afirma a Microsoft, respondendo a perguntas relacionadas à segurança, aconselhando sobre o melhor curso de ação e resumindo eventos e processos.
A companhia também explica que o modelo personalizado do Security Copilot nem sempre acerta tudo. “O conteúdo gerado por Inteligência Artificial pode conter erros”, escreve a empresa. “À medida que continuamos a aprender com essas interações, estamos ajustando suas respostas para criar respostas mais coerentes, relevantes e úteis.”
A Microsoft Security monitoriza ativamente mais de 50 grupos de ransomware, mais de 250 organizações de cibercriminosos de estados-nação e recebe 65 bilhões de sinais de ameaças diariamente. A Microsoft bloqueia, por segundo, mais de 25 bilhões de tentativas de roubo de palavras-passe e conta com mais de 8000 profissionais de segurança que, em média, utilizam mais de 100 fontes de dados diferentes.
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