A Activision Blizzard, fabricante de “Call of Duty”, venderá seus direitos de streaming para a Ubisoft Entertainment em uma nova tentativa de obter a aprovação do regulador antitruste da Grã-Bretanha para conseguir ser vendida por US$ 69 bilhões para a Microsoft.
Ubisoft pode adquirir os direitos por meio de um pagamento único e um mecanismo de preços por atacado baseado no mercado, incluindo uma opção que oferece suporte a preços baseados no uso.
A Microsoft anunciou o maior negócio de jogos da história no início de 2022, mas a aquisição foi bloqueada pelo regulador de concorrência da Grã-Bretanha, que estava preocupado que a gigante americana da computação ganhasse muito controle do mercado de jogos em nuvem. Após meses de idas e vindas, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA) disse nesta semana que manteve sua decisão original de vetar o acordo, forçando a Microsoft a apresentar novos termos.
Como ficarão os jogos da Activision?
Sob o acordo reestruturado, a Microsoft não poderá lançar jogos da Activision como “Overwatch” e “Diablo” exclusivamente em seu próprio serviço de streaming em nuvem – Xbox Cloud Gaming – ou controlar exclusivamente os termos de licenciamento de serviços rivais.
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Em vez disso, a rival francesa de jogos Ubisoft vai adquirir os direitos de streaming em nuvem para os jogos de console e PC existentes da Activision e quaisquer novos jogos lançados pela Activision nos próximos 15 anos. Isso se aplicará globalmente, mas não na Europa, onde Bruxelas já havia aceitado o acordo original. Na Europa, a Ubisoft obterá uma licença não exclusiva para os direitos da Activision para permitir que ela ofereça esses jogos também naquela região.
A Microsoft disse nessa terça-feira (22) que acredita que sua nova proposta é “substancialmente diferente” e espera que ela seja revisada pela CMA até 18 de outubro. A CMA irá examinar o novo acordo sob seu sistema usual, com um processo de Fase 1 terminando em 18 de outubro. Se ainda tiver preocupações sobre o impacto na concorrência, a CMA pode abrir uma Fase 2 de exame muito mais longa.
As duas empresas americanas já estenderam o prazo do acordo – adiando-o em três meses, até 18 de outubro – depois que o processo regulatório demorou mais do que o esperado.
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