* Por Thales Calmon
Um mundo virtual, onde as pessoas poderão interagir por meio de avatares dentro de uma realidade cibernética, pode parecer estranho, principalmente para os que não são nativos digitais. Aliás, de maneira geral, toda novidade tecnológica que integra processos de mudança, inovação e evolução, é passível de resistência e desconfiança inicial. Entretanto, podemos dizer que o forte potencial do metaverso tem conseguido transpassar muitas dessas barreiras e as experiências imersivas, que combinam a realidade virtual, realidade aumentada e internet, já são uma realidade.
De acordo com uma recente pesquisa sobre o tema, 83% dos consumidores entrevistados estão interessados em fazer compras pelo metaverso. Entre os executivos globais, 72% dos participantes acreditam que a nova realidade terá impacto positivo em suas organizações, gerando uma profunda transformação na maneira de planejar e executar as estratégias dos negócios.
Para se ter uma ideia, é esperado que o metaverso movimente US$ 800 bilhões até 2024, valor calculado pela Bloomberg Intelligence. Analisando este cenário, não existe mais tempo para postergar os investimentos tecnológicos, que serão ainda mais decisivos para as experiências omnichannel – estratégias que lideram a preferência de consumo na atualidade.
Muito além de uma nova plataforma de vendas, o metaverso vai permitir a interação, o engajamento e a fidelização entre usuários e marcas. Com o uso da realidade virtual, aumentada, sensores imersivos e avatares, será possível que esse contato aconteça em qualquer lugar: um passo extremamente importante para as experiências de consumo. De maneira similar com as tendências que vivenciamos hoje, a personalização, o senso de exclusividade e a identificação com a marca continuarão como protagonistas das estratégias de marketing. Por conta disso e para promover essa imersão, a gestão de dados segue igualmente essencial para que essas ações sejam possíveis e criem uma conexão com o público-alvo.
Às marcas que ainda não abraçaram a tecnologia para otimizar suas campanhas, é preciso agregar velocidade nesse processo ou ficarão para trás. Outro dado relevante mostra que 80% das cargas de trabalho devem estar na nuvem nos próximos anos, portanto, acredito que deve-se investir em Ecossistemas Produtivos que tornem possível o armazenamento de dados, automatizando informações e criando novas oportunidades. Será fundamental reunir conhecimento sobre os clientes e potenciais consumidores de seus produtos e serviços, através de plataformas que permitam acompanhar as preferências e hábitos do público-alvo em toda sua jornada para que a comunicação siga alinhada nos diferentes canais e pontos de contato, do presencial ao metaverso.
Você já parou para analisar em que ponto deste processo está o seu negócio? Estão preparados para conviver neste novo mundo virtual? Certamente, nos encontraremos por lá!
Thales tem um perfil empreendedor nato e ajuda empresas a se reinventarem fazendo o melhor uso das tecnologias de marketing, desenvolvendo o que existe de melhor nas soluções atuais de mercado. Com mais de 25 anos dedicados à área de tecnologia, ele é um “incomodado”, de raciocínio lógico muito preciso, que encontra soluções inovadoras para todos os novos desafios. Para ele, desenvolver múltiplos ecossistemas de inovação é o mais importante para promover experiências únicas para todos.