Essa semana, o ministro Marcos Pontes anunciou o lançamento de um novo programa nacional de tecnologia: o MCTI Futuro. A iniciativa, que visa promover a capacitação tecnológica em larga escala de pesquisadores e estudantes em tecnologias emergentes, será coordenado pela Softex.
Para a sua realização – em modelo de parceria público privada – já foram firmadas parcerias com mais de 40 empresas beneficiárias da Lei de TICs (Lei n◦ 8.248/191) e mais de 30 ICTs credenciadas ao CATI. Essas ICTs ficarão responsáveis pelos cursos e por trabalhar demandas presentes do mercado e tendências de trabalho relativos a essas tecnologias.
Já as empresas deverão abrir oportunidades de experimentação de projetos dos alunos nos cursos. Os Centros de Excelência ficarão com a responsabilidade de replicar os conteúdos para outras ICTs para que o programa ganhe capilaridade no país. A expectativa é capacitar mais de 40 mil programadores com experiências em áreas como computação em nuvem, big data e analytics, mobilidade e redes sociais, cibersegurança, blockchain e robótica, entre outras.
“O futuro pertence ao conhecimento e aos jovens. Milhares deles terão a oportunidade de trabalhar no setor de TICs graças a esse esforço conjunto entre governo, empresas e ICTs. Esta é mais uma forma de transformarmos o conhecimento em produtos e geração de divisas para o país”, disse o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovações, Marcos Pontes.
Segundo dados de um levantamento realizado pela unidade de inteligência, estudos e pesquisas da Softex, o déficit de profissionais de TI no país deverá superar 408 mil em 2022. E o processo de transformação digital, acelerado pela pandemia, tende a reforçar ainda mais a demanda por especialistas em tecnologias emergentes, justamente o foco do MCTI Futuro. Para o presidente da Softex, Ruben Delgado, “trata-se de um modelo inovador e escalável de capacitação, focada tanto no trabalho do futuro como no futuro do trabalho”.