A Linx, uma empresa de tecnologia de gestão para o varejo, prevê para a próxima sexta-feira (8) a sua oferta inicial pública de ações (IPO, da sigla em inglês), que serão vendidas na BM&FBOVESPA. A companhia não é mais uma startup, mas o assunto mobiliza os empreendedores do mercado brasileiro de tecnologia, que aguardam o resultado das negociações.
Um prospecto divulgado pela empresa (acesse o original aqui) dá conta de a operação envolverá a emissão inicial de 17 milhões de ações ordinárias: 11,05 milhões em oferta primária para novas vendas e 5,95 milhões em oferta secundária (os papéis serão detidos pelo BNDES Participações, um dos atuais acionistas da companhia).
As ações serão vendidas no Brasil sob a coordenação do Banco de Investimentos Credit Suisse (Brasil), do Banco Morgan Stanley, do Banco BTG Pactual e do Banco Itaú. Haverá esforços de colocação no exterior conduzidos pelo Credit Suisse Securities (dos Estados Unidos), pelo Morgan Stanley & Co. LLC, pelo BTG Pactual US Capital LLC, pelo Itau BBA USA Securities Inc. e determinadas instituições a serem eventualmente contratadas, nos Estados Unidos.
O preço por ação está situado entre R$ 23 e R$ 27, diz a empresa. Segundo a agência de notícias Reuters, a oferta pode gerar um giro de até R$ 527,85 milhões. Depois de abrir capital, a Linx se junta à Totvs no segmento de programas e serviços de tecnologia na Bovespa.
A Reuters também afirma que a Linx tem 29% de participação no mercado e teve receita líquida de R$ 185 milhões em 2011. A Bovespa já lista a Linx entre as companhias com o IPO previsto para os próximos dias. Acompanhe aqui as informações divulgadas pela bolsa.
Veja o cronograma divulgado pela empresa sobre o IPO.