A gestora de Venture Capital KPTL anunciou o lançamento do Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund, um fundo dedicado a fomentar a bioeconomia em países influenciados pela floresta amazônica. Inicialmente, o fundo conta com US$ 11 milhões disponíveis para aporte, com expectativa de alcançar US$ 30 milhões ao longo de oito anos.
A iniciativa abrange Brasil, Equador, Bolívia, Peru, Colômbia, Guiana e Suriname, visando apoiar empresas em estágio inicial com alto potencial de escalabilidade na bioeconomia amazônica. O fundo conta com o apoio do BID Lab, braço de inovação do Grupo BID.
Importância do novo fundo da KPTL
Otávio Ottoni, Venture Partner na KPTL e fundador da Kaeté Investimentos, destacou a importância da iniciativa. “Esse fundo captado e ancorado pelo BID, sem dúvida, vai reforçar a vertical de Clima e Floresta da gestora”, diz. Renato Ramalho, CEO da empresa, apontou que a iniciativa contribuirá para consolidar a KPTL como uma das principais casas de investimento em inovação no Brasil e na América Latina. “Continuamos a acreditar que podemos consolidar dentro de KPTL outras competências coerentes com as teses que acreditamos. O histórico reforça a construção de uma das principais casas de investimentos em inovação do Brasil, agora se expandido para Latam”, diz.
O fundo pretende explorar o potencial da biodiversidade amazônica, com foco em biofármacos e bioagricultura, e apoiar negócios com MVP testado e estabelecidos legalmente, potencializando o desenvolvimento sustentável da região. A KPTL planeja utilizar sua vasta rede de conexões no ecossistema de inovação, incluindo hubs, aceleradoras e redes de capital de risco, para promover inovações locais e gerar altos retornos.
Além do Amazonia Regenerate Accelerator and Investment Fund, a KPTL gerencia outros fundos direcionados a ações climáticas. Em 2022, a gestora lançou o Fundo Floresta e Clima, com o objetivo de captar R$ 200 milhões para investir em tecnologias que atendam à agenda climática mundial. Este fundo já investiu na startup Ages Bioactive, focada em produtos de longevidade e saúde a partir de bioativos amazônicos.
Outro exemplo é o Fundo de Inovação em Meio Ambiente (FIMA), criado em 2013 pelo BNDES e gerido pela KPTL, que investiu em 11 empresas com soluções sustentáveis e está em fase de desinvestimento.
De acordo com o World Resources Institute, a criação de uma Nova Economia para a Amazônia (NEA) é urgente e repleta de oportunidades. A NEA poderia reduzir significativamente as emissões de CO2 e preservar milhões de hectares de floresta, além de gerar milhares de empregos na região.
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