Com a união de duas empresas pioneiras no ecossistema de inovação no Brasil, nasce uma iniciativa para fomentar iniciativas disruptivas dentro de grandes corporações. A KPTL, gestora de Venture Capital, e a Inventta, consultoria de inovação, anunciam a Inventtures, uma parceria estratégica para preparar empresas para iniciativas de Corporate Venture Capital (CVC).
Com mais de 400 projetos realizados em 19 anos de atuação, em parceria com mais de 100 empresas, a Inventta tem revolucionado o mercado de consultoria de estratégia e inovação na América Latina. Por meio de projetos robustos que trazem o engajamento de lideranças, dos colaboradores e retornos financeiros a partir de novos modelos de negócios, produtos ou serviços, a Inventta atua em várias áreas. Entre seus cases, está a estruturação da EDP Ventures, o primeiro CVC em energia do Brasil. Além do redesenho do modelo de gestão da inovação do Grupo O Boticário, criando uma visão de futuro do ecossistema da beleza.
Já a KPTL atua há quase 20 anos como gestora de Venture Capital, detém R$ 1 bilhão sob gestão e já investiu em mais de 110 empresas, sendo que 51 delas constam do portfólio atual (10 delas contam com corporações como co-investidoras). Com experiência na gestão dos fundos agnósticos Criatec, criados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES), a KPTL também desenvolveu fundos de Corporate Venture Capital, como o criado para o Banco Regional de Brasília, BRB. Os fundos setoriais para AgTechs, Govtech e de Floresta e Clima contam com parceiros estratégicos como a Multilaser, a Positivo, a Jacto e o Fundo Vale. A KPTL tem o maior histórico de investimentos em inovação B2B do Brasil e mais de 20 de seus desinvestimentos foram para grandes corporações.
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Como funciona uma Corporate Venture Capital?
O modelo de Corporate Venture Capital é o instrumento mais seguro, eficiente e eficaz para viabilizar que as corporações possam inovar a partir da geração de novos negócios. De um lado, trabalha o processo de inovação corporativa, ajudando a empresa a desenvolver ou aprimorar suas capacidades para interação e conexão com o ecossistema empreendedor. De outro, interage com startups como uma gestora de VC para gerar valor que possa ser capturado pela corporação.
São frentes diferentes, com curvas de aprendizado longas, e que exigem conhecimentos, experiências e atitudes diferentes. A ideia da Inventtures surgiu para ofertar no mercado um “one-stop-shop” nestes dois diferentes universos.
Segundo Bruno Moreira, fundador da Inventta, o elemento da inovação corporativa tem hoje um peso tão grande quanto a parte de Venture Capital em si. “A Inventtures coloca os dois ativos para entregar os melhores serviços. Se a iniciativa de CVC não estiver bem acoplada na corporação, esta não internaliza os resultados estratégicos. Para isso, temos que cuidar com carinho de toda esta interação, em todas as suas fases”, explica Moreira.
Já Gustavo Junqueira, sócio da KPTL, detalha que a Inventtures é uma iniciativa para facilitar a vida das grandes companhias que querem entrar no mundo do CVC. “Precisamos manter o foco no sucesso da startup. Se a startup não vai bem, a corporação não terá o ganho estratégico almejado. E para conseguir sucesso na startup, a curva de aprendizado é longa. É muito bom poder oferecer ao mercado este conhecimento acumulado nos últimos 20 anos.”
Além das iniciativas de CVC passadas das duas casas separadas, a Inventtures já começou seus primeiros trabalhos conjuntos de estruturação de teses e processos de CVCs em grandes corporações. Um dos primeiros clientes da Inventtures é a Citrosuco, referência global em alimentos.
Por que criar a Inventtures agora?
Mas, e por que criar uma iniciativa como esta justamente agora? Gustavo Junqueira responde: “O mercado está amadurecendo rápido. As corporações já entenderam a importância estratégica, e também já entenderam a complexidade para alcançar os resultados. O CVC é uma iniciativa com um potencial enorme, mas ao mesmo tempo é arriscada e de longo prazo. Não dá pra todo mundo achar que vai resolver sozinho.”
Um estudo realizado pela Universidade de Stanford, em novembro de 2021, revelou que 74 das 500 maiores empresas americanas possuem programas de CVC. Em 2020, os CVCs investiram mais de US$ 70 bilhões em 3.300 rodadas de investimento, o que representou cerca de 25% de todos os aportes em startups naquele ano. O resultado mostra que há uma lógica de avaliação a partir da inovação corporativa enquanto o mundo ainda está olhando apenas para o Venture Capital convencional.
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