A Konduto, plataforma com soluções antifraude para o e-commerce, criada em 2014 pelos empresários Tom Canabarro e Milton Tavares Neto (foto), apontou um crescimento de 50 vezes em seu segundo ano de operação. A startup fechou 2015 com a marca de 1 milhão de transações analisadas mensalmente e 120 clientes. Para este ano, o cenário é ainda mais positivo: os empresários pretendem triplicar estes números.
A empresa tem como missão detectar e barrar fraudes de pagamentos nos e-commerces via cartão de crédito. Para isso, a startup analisa, por meio de uma tecnologia própria, todo o comportamento de navegação dos clientes durante o processo de compra, que vai desde a procura de um produto, tempo de permanência no site, até a finalização do pedido.
O algoritmo de machine learning compila e cruza todas as informações para serem avaliadas e faz uma análise minuciosa dos dados e das transações suspeitas. No final do processo, a ferramenta entrega um relatório completo para os lojistas, em tempo real, com a orientação para o e-commerce: aprovar, revisar ou negar.
“Um dos nossos diferenciais é reduzir os custos de operação para os lojistas e garantir uma transação segura para o cliente e para os comerciantes. Todo o processo é realizado em tempo real, evitando que o pedido do cliente demore muito tempo para ser aprovado. Desta forma, conseguimos impactar positivamente a performance dos negócios”, afirma Tom Canabarro, co-fundador da Konduto.
A ideia surgiu em 2013, quando Tom Canabarro, que trabalhava em um gateway de pagamento, e Milton Tavares Neto, em uma empresa de publicidade online que usava machine learning para anúncios, conversavam sobre suas experiências profissionais e decidiram unir esse know-how e criar uma empresa inovadora, capaz de combater a fraude no e-commerce com uma performance muito maior do que os principais players do mercado, disponibilizando análises em microssegundos, aprovando mais pedidos e barrando somente as transações realmente fraudulentas. A partir disso, desenvolveram a proposta e formataram o plano de negócios da empresa, que hoje conta com sete funcionários.
“Um dos pontos principais no e-commerces brasileiro atualmente é a falta de eficiência no processo e análise de risco. No Brasil ainda cometemos erros básicos de operações que precisam ser melhorados, mas o nosso País tem potencial para ser um dos maiores mercados de comércio eletrônico do mundo. Para 2016, o cenário é positivo. Nossa meta é dobrar o número de transações verificadas e expandir a atuação para os mercados internacionais, como Estados Unidos e América Latina”, finaliza Canabarro.