A Klavi, plataforma SaaS líder em agregação de dados, analytics e serviços API, que empodera empresas com suas soluções de Open Finance, recebeu novo aporte no valor de US$ 15 milhões. A rodada Série A foi liderada pelos fundos de venture capital Iporanga Ventures e Parallax Ventures e contou com a participação de GSR Ventures (investidor de diversos unicórnios, como Didi/99).
A prestadora de infraestrutura bancária CIP S.A. e o Vivo Ventures, Corporate Venture Capital (CVC) da Vivo lançado em abril, também entraram na rodada, marcando o primeiro investimento de ambas em uma fintech. A captação admite ainda um closing adicional em até 90 dias e terá a entrada de outros investidores já engajados.
Plataforma SaaS de Open Finance
Com o objetivo de ser líder em soluções de Open Finance no Brasil, a Klavi usará os recursos para fortalecer a sua área de tecnologia, por meio de oportunidades de inovações em serviços B2B e seu setor de processamento de dados, além de facilitar a elaboração de novos produtos. A fintech também está agregando informações de diversas fontes com a CIP S.A. e já está desenvolvendo o primeiro score com dados de boletos.
“Este é um momento muito especial para nós. Estamos construindo o futuro do sistema financeiro, por meio do Open Finance. O aporte nos dará força para desenvolver mais soluções, facilitando o compartilhamento de dados financeiros. Nossos parceiros conseguirão ter uma visão 360º das informações de seus clientes, com tudo centralizado em um só lugar, sempre com consentimento dos usuários, podendo ser compartilhado com qualquer empresa”, afirma Bruno Chan, CEO da Klavi.
“Sempre gostamos do setor financeiro e da oportunidade oferecida pelo Open Finance. Quando conhecemos a Klavi no ano passado, chamou a atenção a capacidade da empresa trabalhar dados em escala e entregar um produto concreto aos clientes. Agora, passado um ano, as impressões se confirmam: a empresa vem acelerando muito, amadureceu o roadmap de produto e, na contramão de outras empresas, está contratando. Não pensamos duas vezes em coliderar essa rodada”, explica Leonardo Teixeira, sócio da Iporanga Ventures.
Fundada em 2020 por Bruno Chan e Stone Zheng, a Klavi é pioneira em geração de insights a partir de dados de Open Finance no Brasil, oferecendo soluções para qualquer tamanho de negócio. A empresa tem como público-alvo instituições financeiras e não financeiras que precisam de solução para a portabilidade de informações e o seu processamento, além de C-level, diretores, gerentes de produto, crédito e inovação.
“A Klavi vem rapidamente conquistando espaço nesse mercado graças à qualidade técnica da sua solução que a diferencia da concorrência. O histórico dos founders e a capacidade deles e do time tem atraído clientes e players muito relevantes. Essa rodada mais uma vez confirma isso”, diz Fabio Dutra, Managing Partner da Parallax Ventures.
A Klavi espera crescer a sua base para mais de 100 clientes ativos até o final de 2022, e chegar a mais de 500 até dezembro de 2023. “Enxergamos uma lacuna grande entre o recebimento de dados de Open Finance até a utilização deles para negócios. Vamos facilitar e acelerar a entrada de novos players, por meio das nossas tecnologias SaaS. “ resume Chan.
Para Rodrigo Gruner, diretor de Inovação e Novos Negócios da Vivo, este primeiro investimento do CVC reforça a tese do fundo, criado para impulsionar a estratégia da Vivo como um hub digital, desenvolvendo negócio em áreas que vão além da conectividade. “Com o Vivo Ventures buscamos startups com alto potencial de crescimento e retorno, mas que também possam ser conectadas à plataforma de negócios da Vivo para gerar valor para ambos. O aporte na Klavi nos aproxima ainda mais do mercado de serviços financeiros e das oportunidades do open finance e abre a possibilidade de acelerar negócios conjuntos, tendo a Vivo como cliente ou como plataforma de distribuição de serviços”, diz.
Com operações com mais de 90% de precisão na classificação, a plataforma já processou mais de 450 milhões de transações e realizou mais de 4 milhões de conexões em instituições financeiras, além de birôs, fintechs e startups. Em 2021, a fintech recebeu um aporte seed de R$ 6,5 milhões liderado pela Iporanga Ventures com participação da Parallax Ventures. Os recursos foram utilizados para modernizar a arquitetura da sua tecnologia, aprimorando, principalmente, a parte de coleta e processamento de dados através de engenheiros de softwares.