Julian Assange, fundador da WikiLeaks, voltou à Austrália após mais de uma década de disputas legais. Assange, que enfrentava acusações de espionagem nos Estados Unidos, chegou à Camberra nesta quarta-feira, 26 de junho, em liberdade.
Assange se declarou culpado de violar a Lei de Espionagem dos Estados Unidos durante uma audiência realizada nas Ilhas Marianas do Norte. O acordo judicial permitiu que ele fosse liberado, pois o tempo que passou preso na Inglaterra foi considerado como cumprimento de sua pena. A audiência ocorreu em Saipan e durou cerca de três horas, com a juíza Ramona Villagomez Manglona aceitando o acordo entre os procuradores e a defesa, permitindo que Assange deixasse o tribunal como um homem livre.
Durante a audiência, Assange admitiu ter incentivado fontes a fornecer informações confidenciais para publicação, reconhecendo que essa prática pode ser ilegal. Ele argumentou que, embora acredite que a lei de espionagem dos EUA contradiga os direitos garantidos pela Primeira Emenda, aceitou as consequências de seus atos.
Após a audiência, Assange embarcou para a Austrália, onde pretende morar com sua esposa e dois filhos. A escolha das Ilhas Marianas do Norte como local da audiência foi estrategicamente escolhida pela proximidade com a Austrália e à presença de um tribunal adequado, evitando a necessidade de Assange viajar para os Estados Unidos.
Julian Assange deixou a prisão de segurança máxima em Londres na segunda-feira, 24 de junho, e viajou para as Ilhas Marianas do Norte para a audiência. Após o término da sessão, ele embarcou imediatamente para a Austrália
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