Julian Assange é um programador australiano que ficou mundialmente conhecido em 2010 quando divulgou ilegalmente uma série de documentos ligados a governos americanos por meio do site WikiLeaks. O ativista é acusado pela Justiça dos Estados Unidos de ter cometido 18 crimes, incluindo espionagem, devido à publicação de mais de 700 mil documentos secretos relacionados às guerras no Iraque e no Afeganistão.
Preso na Inglaterra desde 2019, a novela e Julian ganhou um novo capítulo nesta semana, já que seu pai, John Shipton, desembarcou no Brasil para divulgar seu documentário “Ithaka – A Luta de Assange”, que retrata a batalha judicial do fundador do WikiLeaks. Caso seja considerado culpado, ele pode pegar uma pena de até 175 anos de prisão.
WikiLeaks e a divulgação de documentos secretos americanos
Em 2010, Julian Assange aproveitou seu site para divulgar documentos secretos do governo americano, que incluem Relatórios de atuação militar no Afeganistão e no Iraque, que revelavam abusos de direitos humanos, mortes de civis, além de crimes de guerra. Com a exposição das informações, o WikiLeaks passou a ser o principal alvo da operação, que depois se transferiu para Julian, seu criador.
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Ainda em 2010, Assange foi preso pela primeira vez na Inglaterra, acusado de violência sexual, mas sempre negou o processo e disse ter sido armado para devolver os vazamento realizados pelo WikiLeaks. Em 2017, a investigação de estupro foi arquivada, mas a essa altura já existia uma ordem de prisão internacional contra ele por causa dos vazamentos nos Estados Unidos.
Já em liberdade, e durante a batalha judicial para evitar ser extraditado, em 2012 Assange se refugiou na embaixada do Equador em Londres, onde ficou escondido até abril de 2019, quando o Equador revogou o asilo e Assange foi preso pela polícia inglesa dentro da embaixada.
No momento, a defesa de Julian aguarda a resposta da justiça do Reino Unido para mais um recurso contra a extradição para os Estados Unidos. Lá aguardam 18 acusações baseadas na lei de espionagem americana.
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