O restaurante é bom, mas não consegue administrar a demanda dos clientes. Todo mundo já pensou isso de algum estabelecimento e a ideia do iRestaurante e acabar com a parte da frase que fica depois do “mas”.
A startup, baseada no Rio de Janeiro, criou um software para que os empresários consigam administrar melhor as reservas, a lista de espera e os cardápios. Segundo comunicado divulgado pela empresa, a ideia é criar um “novo padrão de relacionamento entre os espaços e o público que os frequenta”. Por meio do produto, o empresário pode ter uma visão “macro” do atendimento e medir, por exemplo, o tempo médio de cada consumidor no local e a previsão de espera para quem acaba de chegar e quer uma mesa.
O iRestaurante também controla o número de vezes que o cliente passou pelo estabelecimento e pode armazenar seus pedidos. “Essas informações ajudam os proprietários a oferecerem descontos e vantagens, além de um tratamento diferenciado para os frequentadores mais fieis”, informa a companhia.
O lado do cliente também aparece no plano da empresa. “Ao se cadastrar na fila de espera, ele consegue visualizar, por exemplo, quantas mesas estão à sua frente na fila podendo ser informado caso o restaurante permita quanto tempo ainda irá demorar para ser atendido. Por meio de uma mensagem enviada por SMS, ele é avisado de que pode se dirigir ao restaurante quando o seu lugar estiver disponível”, diz o iRestaurante. O consumidor tem a opção de fazer sua reserva diretamente no site da casa em questão.
“É uma transformação cultural da forma como se presta o serviço e também da maneira como ele é percebido pelo consumidor. A ideia é profissionalizar para que o cliente se sinta mais bem tratado e o empresário tenha mais sucesso no seu empreendimento, conquistando mais clientes, tendo menos custos e mais lucro”, afirma Amilcar Collares, um dos sócios da iRestaurante. Ao lado de Amilcar, tocam o negócio os sócios Maria Helena Collares, Luiz Guilherme Affonso e Marisa Brito. Juntos, eles coordenam uma equipe de 15 pessoas.
Segundo o próprio Amilcar, o investimento inicial foi feito pelos próprios sócios –Luiz Guilherme também investe em outras startups, como a Qranio.