A Intera, HRtech de recrutamento digital que oferece soluções para atrair, fisgar e pré-selecionar os melhores candidatos para o processo seletivo das empresas, membra do Cubo Itaú, acabou de receber R$2,5 milhões em investimento para ampliar o time de tecnologia e vendas. O aporte foi feito por investidores-anjo, que não tiveram seus nomes revelados.
A startup foi fundada em 2018 em Salvador, na Bahia, por uma mulher, Paula Morais, responsável por empreender o primeiro marketplace de aluguel de itens no Brasil. Foi coordenadora de recrutamento na Sanar, e chegou a ter uma escola de tecnologia que formava desenvolvedores web. Ao lado dela, dois cofundadores: Augusto Frazão, CEO, e Juliano Tebinka, CTO, ex-Madeira-Madeira.
Com o propósito de ajudar as empresas a atrair e contratar talentos, a Intera desenvolveu um método próprio de recrutamento eficiente que utiliza inteligência de dados e trabalha em cima da previsibilidade de resultados. A ideia é captar os melhores profissionais para vagas complexas, considerando habilidades técnicas, fit cultural e outros aspectos. O Hunt Hacking — um método de atração de talentos (hunting), criado pela própria startup, combina tecnologia de dados, automações e estratégias online.
Por trás disso tudo, contam com o aparato de uma tecnologia de ponta e robusta para que o recrutamento ganhe mais agilidade, velocidade e precisão. Atualmente, o serviço funciona por assinatura para a liberação de créditos que as empresas contratam para um recrutamento personalizado. Esse modelo disruptivo, que desconstrói o modelo tradicional de consultoria de RH, somado à possibilidade de elevar o patamar do Brasil em outros níveis econômicos por meio do capital humano, despertou o interesse dos investidores a injetarem na startup.
Em 2020, a Intera cresceu 200% comparado com 2019, e o faturamento superou os R$ 3 milhões nos últimos anos. A previsão é dobrar a receita em 2021 e crescer 150% até o final do ano. Desde a fundação do negócio, já intermediou mais de 400 contratações para posições técnicas nas corporações.
Com o avanço exponencial da tecnologia, está cada vez mais concorrido localizar, atrair e selecionar profissionais tech e é esse gargalo que a Intera soluciona. “Vamos construir um produto tecnológico que escale a nossa solução e possibilite o nosso cliente a fazer o que a gente faz para ele: gerar contratações assertivas e em menor tempo. Além disso, construir a base para movimentos que queremos fazer a médio e longo prazo, um escopo mais amplo na atuação em torno da empregabilidade na nova economia”, explica Paula, que é especialista em recrutamento digital e cofundadora da Intera.
Para 2021, a empresa tem como desafio tornar a operação ainda mais eficiente, desenvolver o MVP do produto de recrutamento, crescer em faturamento e ganhar eficiência em vendas. “Crescemos cerca de 200% em faturamento em 2020 e, para o próximo ano, a meta é bater 150% de crescimento, dobrando o nosso faturamento”, disse a empreendedora.