FRED, startup que coloca a comunidade para solucionar o déficit de Educação e Ciência no Brasil através de soluções e uso aplicado de tecnologias transformadoras, abriu uma rodada pré-seed de R$ 5 milhões com a consultoria RVC. Segundo Edu Paraske, sócio fundador da startup, o valor permitirá um crescimento acelerado e sustentável pelos próximos 18 meses, o desenvolvimento do produto, estruturação de equipe e do negócio. A proposta irá atingir cerca de 14 fundos e investidores e tem previsão de conclusão até o primeiro trimestre de 2025.
“A meta de faturamento da startup é atingir R$50 milhões até o terceiro ano do aporte, em média final de 2027 e estamos buscando captar uma rodada de R$5 milhões para escalar o negócio. Os recursos captados nesta etapa do negócio serão utilizados para acelerar o desenvolvimento do produto, estruturação de equipe e do negócio”, conta Paraske.
A abertura da rodada acompanha o ingresso da impact tech no ecossistema de inovação do Itaipu Parquetec, movimento estratégico para ampliar seu alcance e potencial de gerar cooperação entre alunos, empresas, instituições de ensino e docentes ao estruturar e conectar a plataforma FRED à uma extensa rede de parceiros nacionais e internacionais.
“Nosso propósito é colocar a inovação à favor da geração de oportunidades e de dar voz ao potencial intelectual, de educação e científico no Brasil. Isso, por um lado, passa por formas inteligentes e atualizadas de financiamento. E, por outro, por aplicar as novas tecnologias para descentralizar a educação e engajar todos os agentes da sociedade. É a primeira startup que mistura os conceitos de ser uma Edtech, uma GovTech e também uma Fintech”, conta Paraske.
FRED quer recompensar alunos que tiverem sucesso em atividades discentes
Por meio da plataforma desenvolvida pelo FRED, os alunos escolhem missões e tarefas oferecidas por diversas empresas, alinhadas com seus interesses e habilidades, e ao completá-las de forma bem-sucedida, eles são recompensados com créditos em dinheiro, transferidos diretamente para suas carteiras virtuais. A startup iniciou o projeto em 2022 e já tem quatro empresas paranaenses financiando as missões, mas a ideia é conseguir o apoio de governos, instituições de ensino e fundações.
“Essa abordagem não apenas beneficia os alunos, proporcionando-lhes oportunidades de aprendizado prático e experiência relevante, mas também oferece às empresas uma conexão direta com talentos promissores”, detalha Léo Brazão, também sócio-fundador.
As empresas podem cadastrar diversos tipos de atividades como projeto de inovação, plano de negócios, programa de mentoria, projetos de pesquisa científica, missões de engajamento escolar, e desenvolvimento de aplicativos. Para os sócios, o objetivo é passar a disponibilizar assinaturas para aquelas empresas que tiverem alta frequência de uso ou projetos de maior escala.
A partir disso, reconhecem e remuneram os estudantes em suas carteiras digitais. Negócios que contam com programas de incentivo para o desenvolvimento de carreira e qualificação profissional podem potencializar seu investimento comprando créditos, que são distribuídos para uso em atividades de educação. O FRED já dialoga com governos e secretarias de educação que podem investir em projetos de incentivo de empregabilidade e geração de oportunidades para universitários.
“A empregabilidade e renda dos alunos universitários é um problema do país todo. As secretarias podem investir e ajudar as empresas a se desenvolverem e ajudarem os alunos a terem oportunidades, por isso também somos uma govtech”, afirma Paraske.
Quanto melhor as notas, aproveitamento e engajamento do aluno nas atividades discentes, mais créditos com valor monetário ele acumula para usar como moeda para abater mensalidades, pagar cursos de idiomas e extracurriculares das instituições de ensino ou até podem sacar os valores se quiserem.
“Estamos fazendo as oportunidades se conectarem aos alunos e vice-versa. E com parte do lucro da startup, distribuiremos bolsas de ensino e de pesquisa científica. Vamos fazer a roda da educação girar de maneira inteligente”, complementa Brazão.
Além de Léo Brazão e Edu Paraske, o Fred também possui Ronaldo Mussa como sócio e CTO da startup.
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