A IBM apresentou alguns seus serviços de nuvem e apoio a startups, como a Softlayer, startup adquirida pela IBM que oferece serviço de nuvem e sua incubadora, a Catalyst, que já aceitou startups brasileiras. Marcela Vairo, executiva de alianças da empresa, afirmou que a empresa tem as portas abertas para startups que buscam parceria e soluções. A empresa pretende expandir o diálogo com as startups brasileiras e dar base de infraestrutura para as empresas nascentes de tecnologia.
O evento, na última sexta, também contou com a Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), representada por Edmundo Oliveira que mostrou que o Brasil é o 4º maior mercado de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) do mundo e o 7º maior de TI. Além disso, afirmaram que na temática Internet das coisas, até 2020 serão 50 bilhões de dispositivos conectados.
A IBM estima atingir US$ 7 bilhões em receita com Cloud Computing até 2015. No início deste ano, a empresa anunciou investimento de US$ 1,2 bilhão para expandir sua estrutura de serviço de Cloud inclusive no Brasil. A empresa já tem 1560 patentes relacionadas à nuvem.
No mês passado, a empresa foi contemplada pela Finep com R$ 5,7 milhões para desenvolver tecnologia de nuvem pioneira no Brasil.
Outra novidade abordada foi a Bluemix, plataforma de desenvolvimento em cloud que ajuda desenvolvedores na criação de aplicativos de todos os tipos: mobile, web, big data etc. É plataforma “as a service” (como serviço). O sistema também inclui monitoramento e open source para trabalhar colaborativamente.
A ideia da empresa é ajudar as startups com infraestrutura. A IBM não coloca dinheiro nas startups nesse processo de aceleração e mentoria, segundo afirma Marcela. A empresa volta sua ajuda com mentorização de negócios. A incubadora Catalyst é focada em startups com menos de três anos de existência, dá um crédito de mil dólares por mês por um ano, mentorização, conexão com time de programadores, de PR e marketing. A incubação com a Catalyst ocorre nos Estados Unidos.
A IBM já trabalha com aceleradoras brasileiras, como Startup Farm, 21212 e Seed e também mantém diálogo ativo investidores como Abvcap, Anjos do Brasil, justamente para descobrir novas startups.
A Startup Farm tem uma parceria com a IBM que leva suas startups para o Smart Camps, da empresa. Vencedores do Smart Camps já foram acelerados pela Catalyst após vencerem e a ideia é que eles sempre levem as empresas para serem incubadas com a companhia.
Hoje, a estratégia da IBM com as startups pode alcançar alguns objetivos:
- identificar ideias inovadoras;
- adicionar soluções no portfólio;
- aquisição (como com a Softlayer, por exemplo)
- VC (Venture Capital)