A Secretária de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência Célia Leão e a primeira dama Bia Dória participaram na última segunda-feira do lançamento virtual do programa “TODAS in–Rede“, que visa a promoção do empoderamento e emancipação das mulheres com deficiência do estado de São Paulo, a fim de romper o ciclo de exclusão e violência.
O evento online, realizado via live transmitida nas redes sociais da Secretaria da Pessoa com Deficiência contou com a participação aproximada de 300 internautas, somando todas as redes. “O programa TODAS in–Rede nasceu pela necessidade de empoderarmos as mulheres com deficiência. Temos certeza que isso traz uma sociedade mais justa, que é o que o Governo de São Paulo busca”, destacou a Secretária Célia Leão.
O Estado de São Paulo, segundo dados do IBGE 2010, conta com 1.710.601 mulheres com deficiência, que representam 56,86% do total da população de pessoas com deficiência do Estado. Dos empregos formais ocupados por pessoas com deficiência, apenas 37% foram ocupados por mulheres (RAIS 2018).
Já quando o assunto é violência e gênero, somente em 2019 foram registradas 4.761 ocorrências envolvendo mulheres com deficiência, de acordo com dados da Secretaria da Segurança Pública. Assim, o objetivo do programa TODAS in–Rede é dar voz às mulheres com deficiência e levar informações relevantes com foco nos temas: trabalho e renda; prevenção à violência; direitos afetivos e sexuais; educação e liderança.
Conheça as ações do programa
O programa conta com diversas ações estratégicas para alcançar o objetivo de unir as mulheres com deficiência, visando o protagonismo feminino dentro do segmento. Entre as principais ações estão:
– curso de ensino a distância sobre o atendimento à mulher vítima de violência, destinado aos profissionais das Delegacias de Defesa da Mulher e da Rede de Proteção;
– site acessível, informativo e interativo, com canais de denúncia, entrevistas, artigos e disponibilização de endereços da rede de proteção e atenção à mulher;
– campanhas de comunicação nas redes sociais e articulações intersetoriais de forma a garantir alternativas à autonomia financeira da mulher com deficiência.