A China divulgou recentemente uma série de medidas destinadas a supervisionar o crescimento acelerado de sua indústria de inteligência artificial (IA) generativa. Em um comunicado emitido na quinta-feira, o governo de Pequim destacou que as novas regras se aplicarão principalmente a produtos e serviços oferecidos ao público, sinalizando uma abordagem menos rigorosa em relação ao esboço anterior. As medidas estão programadas para entrar em vigor em 15 de agosto deste ano.
As autoridades chinesas têm buscado incentivar o desenvolvimento da IA generativa como uma forma de impulsionar a economia, que ainda está se recuperando gradualmente após os impactos causados pela pandemia de COVID-19. As medidas finais divulgadas pelo governo chinês foram consideravelmente mais leves em comparação ao esboço divulgado meses atrás. As regras foram revisadas para enfatizar o apoio à tecnologia, ao mesmo tempo em que garantem a segurança e a conformidade com os valores socialistas da China.
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De acordo com a Administração do Ciberespaço da China (CAC), apenas provedores que disponibilizam serviços ao público serão obrigados a submeter avaliações de segurança. Empresas que oferecem produtos e soluções destinadas ao uso empresarial terão uma margem de manobra maior no cumprimento dessas regulamentações.
Tom Nunlist, analista de tecnologia da empresa de pesquisa Trivium China, comentou sobre as mudanças nas regulamentações à Reuters: “O projeto de regulamento anterior tinha padrões insustentáveis para a qualidade dos dados de treinamento e precisão da produção, essencialmente exigindo perfeição. A versão final adota uma abordagem mais realista, obrigando as empresas a tomarem ‘medidas efetivas’ em direção a esses objetivos”.
A China pretende se posicionar como líder mundial na área de IA até 2030, com o desejo de rivalizar com os Estados Unidos nesse setor estratégico. Enquanto outros países lutam para estabelecer diretrizes para a tecnologia de IA generativa, a China se destaca como pioneira em regulamentações avançadas nessa área.
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