O Google vai permitir que empresas e usuários de educação do Gmail recebam chamadas diretamente por meio da ferramenta de conferência Meet a partir desta quinta-feira, um recurso que está sendo disponibilizando em um momento em que a empresa tenta capturar participação diante de preocupações com segurança de outras plataformas.
A integração do Meet com o Gmail é o primeiro de uma série de recursos que estão sedo lançados antes do previsto devido ao salto na procura por soluções de conferência gerado pelas medidas de quarentena adotadas para frear o coronavírus, afirmou o vice-presidente do Google Javier Soltero, à Reuters.
O Meet, aberto apenas para escolas, empresas e governos e é um produto separado do Hangouts, voltado a internautas, tem conseguido adicionar usuários diários mais rápido que qualquer outro serviço do Google desde janeiro. Milhões de instituições estão usando a plataforma, afirmou a companhia.
Outras funcionalidades serão adicionadas este mês ao Meet, disse Soltero. O programa vai permitir um layout que mostra até 16 participantes de uma vez, parecido com uma opção popular oferecida pelo rival Zoom, em que os usuários são exibidos em uma grade.
O Meet também vai melhorar a qualidade de vídeo suportada em ambientes com baixa luminosidade e será capaz de filtrar ruídos de fundo, como sons de teclado e portas batendo.
Soltero não informou a taxa de crescimento da base de usuários do Meet, mas afirmou que um pico recente foi de 60% mais usuários que no dia anterior. Na semana passada, o Google anunciou que o Meet estava adicionando 2 milhões de novos usuários por dia e tinha mais de 100 milhões de usuários da área de educação em 150 países.
Um recurso futuro no Meet, disse Soltero à Reuters, será a capacidade de exibir uma aba específica do navegador de internet Chrome.