No início de abril, influenciadores com milhões de seguidores promoveram um site malicioso chamado Money Looks, dizendo que as pessoas poderiam ganhar dinheiro ao avaliar looks da Shein, e bastava apenas informar dados pessoais e pagar uma quantia simbólica. De acordo com o G1, pelo menos nove influencers promoveram o site que facilita golpes bancários.
Nas publicações, eles afirmam que a Shein está à beira da falência, por uma “crise causada por coleções que não tiveram bons resultados”, e por isso estaria reduzindo seus estoques com o auxílio dos usuários que escolheriam suas roupas preferidas.
Como funciona o golpe?
Para participar do Money Looks, a pessoa primeiro assiste um vídeo de aproximadamente 10 minutos e depois precisa pagar uma taxa de inscrição de R$ 97, que pode ser dividido em até 9 vezes e funcionaria como uma garantia que o usuário poderia retirar após bater a meta de R$ 2 mil. Depois é preciso pagar R$ 47 para acessar as supostas listas de looks para curtir. A partir daí, o usuário pode usar o “aplicativo” que promete pagar R$ 1 por curtida, limitado a R$ 347 por dia.
O esquema foi denunciado por Guga Figueiredo em um vídeo no TikTok. O influenciador digital é conhecido por monitorar anúncios fraudulentos ou enganosos de outros influenciadores.
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Shein: Como se proteger?
Em nota à imprensa, a Shein esclareceu que não tem qualquer tipo de vínculo com o Money Looks. Segundo o comunicado, o site “está sendo enganosamente utilizado para propagar informações falsas sobre a companhia, com uso indevido do nome e imagem da empresa, com intenção de enganar usuários”.
Especialistas ouvidos pelo G1 citaram alguns procedimentos simples, para não cair em golpes como esse:
- Desconfie de promessas de dinheiro fácil;
- Teste a confiabilidade do link: para isso, basta acessar a página (que supostamente é da empresa) dentro do site oficial;
- Nunca informe seus dados pessoais ou bancários em sites com promoções grandiosas;
- Se o anúncio envolver o uso de apps, confira se ele está disponível em lojas confiáveis – como Google Play Store ou App Store – e não conceda permissões exageradas.
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