O atendimento aos clientes vem sendo cada vez mais necessário para lojistas e empresas que lidam com o mercado. Para ajudar empresas que têm essa demanda nasceu a Globalbot, que prepara autoatendimento para empresas nas principais redes sociais. Não só um porta-voz, o robô também pode interagir com os clientes e até realizar vendas. Ela foi a escolhida da semana para ser analisada por João Kepler Elleven Research.
Problema
A startup divide seu problema em duas partes: pelo lado do cliente, ela comenta que nem sempre será possível ter um atendente disponível e que, por meio do robô, os clientes sempre terão respostas na hora que entrarem em contato. Seguindo a mesma ideia, explicam que é benéfico para empresa tirar a dependência de deixar algum colaborador focado apenas em atender clientes pelos canais de comunicação, por meio da automação.
Solução
Pelo lado do cliente, a Globalbot aposta na praticidade, garantindo que os interessados que entrarem em contato sempre vão receber uma resposta no momento, automatizada e para ajuda-los com seus problemas. Para as empresas, a startup apresenta uma nova forma de descongestionar o fluxo do negócio, podendo deixar o robô responsável por conversar com os clientes enquanto os colaboradores exercem outras funções.
Sobre a solução, comentam ainda que o foco do momento é a escalabilidade de clientes, que foi visto de forma positiva pelos analistas.
Mercado
Ao comentar sobre o mercado, a startup traz comparações com outros países heavy users de redes sociais e como a proposta da Globalbot pode impactar neles. Falando em projeção, trazem o ano de 2025 como base, o que não foi aprovado pelos analistas, que preferem dados atuais e reais. Finalizam comentado o quanto a grande utilização de redes sociais podem influenciar no sucesso da startup, ainda apenas como uma projeção.
Concorrência
A Globalbot se apresenta em meio a concorrência apostando em seus diferenciais da plataforma, preferem tratar assim por não ser a primeira marca a fazer isso no mercado e nem a mais completa. Ainda trazem outros cases de sucesso do mercado para provar que os investidores estão de olho no mercado.
Resultados
Trazendo o comparativo dos últimos anos, a startup se coloca crescendo em três métricas distintas: mostram que a empresa cresceu em 63% sua base de usuários ativos, 47% seu MRR e 55% na receita em 2021. O que chama a atenção na demonstração da startup é que fizeram uma captação pela própria EqSeed de R$ 2 milhões também, mas não tiveram um crescimento relevante que demonstrasse a utilização do investimento.
Time
O destaque do time começa com o CEO, que já tem dois exits de experiência e acaba sendo o ponto positivo na formação da equipe. Por outro lado, os analistas sentiram falta de maior experiência na área de TI, por ser um software, seria mais prático para ter uma parte da equipe focada em resolver e melhorar os processos de tecnologia do negócio.
Rodada
Como principal destino da rodada, a Globalbot traz o investimento em de tecnologia, apostando em melhorar seus processos na intenção de atrair cada vez mais novos clientes. Sendo usado também para aumentar os números da startup, por meio de marketing. Para sua rodada, estão pedindo R$ 2 milhões por 7% de participação societária, só não ficou claro se a empresa está precisando dessa injeção de caixa ou se o valor seria utilizado para crescer a marca e processos.
Conclusão
Os analistas reconhecem que a Globalbot está em um bom caminho, reconhecem que acertaram ao seguir com a ideia de trazer diferenciais focando no mercado de empresa como cliente, como já existem outros players maiores no mercado, e é aconselhável que a startup trabalhe onde eles não abrangem. Por outro lado, o que preocupa os analistas, é o fato da empresa já ter recebido investimento antigamente e não ter demonstrado crescimento usando ele.
Aqui, João Kepler comenta se investiria ou não na startup apresenta com detalhes suas recomendações técnicas. Confira!