A Carbonext finalizou sua segunda rodada e arrecadou R$ 200 milhões em seu capital, o investimento foi liderado pela Shell Brasil, que passa a ser sócia minoritária da companhia. O recurso será utilizado para investir em tecnologia embarcada nos projetos de preservação florestal e para o desenvolvimento de novas áreas de negócios, como bioeconomia e reflorestamento na Floresta Amazônica.
A empresa trabalha com a venda de créditos de compensação de carbono. Ao preservar a Mata Atlântica, e outras áreas verdes do Brasil, a Carbonext fica com excesso de créditos de carbono e revende para players poluentes do mercado que precisam fazer essa compensação com o meio ambiente.
“Nossos projetos, associados à ação de nossos parceiros, geraram em 2022 o maior volume de créditos de carbono florestais do País, com certificação e auditoria de organismos internacionais como a VERRA. Estamos contribuindo para frear o aquecimento global, a partir da preservação das florestas, e também para as discussões essenciais sobre a transição para a economia de baixo carbono, como o desenvolvimento da bioeconomia.” afirmam os co-CEOs da empresa Janaína e Luciano.
A empresa usará os recursos para expandir sua atuação em novos segmentos da bioeconomia e ampliar seu time de especialistas florestais capazes de criar e gerenciar projetos de geração de créditos de carbono, cujo objetivo é trazer valor à floresta em pé, uma alternativa economicamente viável à pecuária e à agricultura.
“Não é de hoje que a Shell defende a criação e regulação do mercado de carbono. Associar nossa companhia à Carbonext é um passo importante para nossa meta de compensar 120 milhões de toneladas de CO₂ ao ano até 2030 com soluções baseadas na natureza para o Escopo 3, que são emissões difíceis de se abater, em linha com a hierarquia de mitigação,” afirmou o presidente da Shell Brasil, André Araujo.
Desde 2021, o compromisso da Carbonext com a preservação da Floresta Amazônica fez com que a empresa aumentasse em 340% a área de vegetação preservada na região mais vulnerável da floresta. Nos primeiros cinco meses de 2022, os projetos desenvolvidos pela Carbonext geraram aproximadamente R$ 150 milhões em créditos no mercado voluntário de carbono, comercializando créditos com empresas e entidades, como o BNDES, por exemplo.