A inteligência artificial vem sendo aplicada no setor público em diversas áreas, seja para novas demandas da sociedade, seja para melhorar a eficiência de serviços já existentes. No futuro do trabalho, a IA pode tornar a gestão pública mais eficiente ajudando cada vez mais na automação das tarefas e nas tomadas de decisões baseada em dados.
Ela já auxilia, por exemplo, na otimização de transportes públicos, previsão de demandas do serviço de saúde, detecção de fraudes, análise de dados, nos programas sociais, na gestão de recursos naturais, nas irregularidades financeiras, na gestão de riscos e muito mais.
Porém, esse é só o começo, tendo em vista que há outros aspectos ainda “frios” quando se fala da vasta aplicabilidade dessa tecnologia no futuro do trabalho. Com base na progressão de avanços dentro de áreas privadas, certamente, em breve governos irão aproveitar ainda mais os benefícios da inteligência artificial. Observando o cenário, já é possível prever áreas de melhorias voltadas tanto à otimização da vida do cidadão, como no atendimento ao público, quanto às melhores condições de trabalho aos servidores, à prevenção de fraudes e aos processos governamentais.
Ações que já são comuns em nosso dia a dia por meio de apps, sites de compras e outras automações serão observadas na esfera pública, como o uso de chatbots e assistentes virtuais, que melhoram a experiência do usuário com respostas mais rápidas e precisas. Recursos que também têm o poder de reduzir a carga de trabalho dos servidores públicos.
Futuro do trabalho e desafios da implementação
Porém, como uma moeda sempre tem dois lados, algumas questões precisam ser bem alinhadas.
Primeiramente, há a questão da ética e privacidade. Isso pode ser feito por meio de parcerias com universidades, setor privado e outras empresas para garantir o desenvolvimento de ferramentas responsáveis e inovadoras, que tenham compromisso com o sigilo de dados. Além disso, é preciso investir em educação e treinamento para servidores, justamente por se tratar de questões de princípios morais.
Também existe o aspecto da transparência, em que é preciso garantir a equidade em relação a empregos, engajar a sociedade civil com debates sobre o uso de IA e monitorar continuamente os impactos sociais e éticos nessa implementação. Com isso, é possível traçar um plano estratégico e definir diretrizes que garantam que o uso da IA não colabore para a extinção de empregos e ampliação das desigualdades sociais, tendo em vista que é preciso proporcionar acesso igualitário aos benefícios da tecnologia.
O setor público também deve se preocupar com esse avanço especialmente no contexto de deepfakes (técnica usada para construir vídeos e fotos falsas a partir de imagens reais) envolvendo pessoas públicas ou políticas. Esse ato é criminoso e pode ter consequências que vão da desinformação até conflitos e delitos devido a uma montagem falsa; perigo que é potencializado em períodos eleitorais.
Dicas incluem investir em tecnologias de detecção de golpes, promover alfabetização digital para reconhecer manipulações e implementar políticas de transparência na divulgação de informações.
Por fim, é possível perceber benefícios sociais reais por meio da inteligência artificial no futuro do trabalho que podem melhorar processos e a transparência de órgãos governamentais, otimizar as condições de trabalho de servidores públicos e servir cidadãos de forma mais eficaz, com atendimento ágil e economia de recursos que podem ser realocados a favor da própria população.
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