A Fundação Grupo Boticário está com as inscrições abertas para a primeira fase da “teia – soluções para a proteção da natureza”, processo de cocriação que envolverá diversos atores da sociedade para apontar os desafios para aprimorar o turismo em áreas naturais. As soluções selecionadas receberão, ao todo, R$ 2 milhões da Fundação, realizadora da chamada.
Na fase inicial, qualquer pessoa que tenha identificado desafios a serem superados para o desenvolvimento do turismo em áreas naturais poderá participar. Além de acadêmicos e organizações da sociedade civil, a Fundação quer envolver ainda empresas e startups que possam apresentar inovações em relação ao tema.
“Com a inscrição dos desafios, queremos que toda a sociedade – especialmente os públicos que estão diretamente em contato com esta temática em qualquer lugar do Brasil – indique quais são os principais gargalos para desenvolvermos no País um turismo responsável em áreas naturais. Uma atividade que, além de gerar renda e desenvolvimento para comunidades locais, contribua com a proteção do nosso patrimônio natural. Acreditamos que o contato com a natureza desperta o interesse em cuidá-la”, explica a diretora-executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes.
Próximas etapas
Depois de selecionados os principais desafios, a teia dará sequência à segunda fase do processo: a proposta de soluções para essas lacunas. De 7 a 21 abril, qualquer pessoa – mesmo aquelas que não se inscreveram na primeira fase – poderá sugerir ideias de como os desafios poderão ser solucionados, integrando a proteção da biodiversidade com o desenvolvimento econômico das regiões a partir do turismo.
Durante a terceira fase, que ocorre de 7 a 24 de maio, as melhores soluções serão desenvolvidas com acompanhamento online de consultores voluntários e especialistas da Fundação Grupo Boticário para que se tornem economicamente viáveis e replicáveis em grande escala. Na última etapa, serão selecionadas as soluções a serem apoiadas.
A instituição, que completa 30 anos em 2020, tem experiência com ações de turismo em áreas naturais a partir do trabalho que desenvolve desde 1994 na Reserva Natural Salto Morato, em Guaraqueçaba (PR), que é aberta à visitação e protege 2.253 hectares da Mata Atlântica.
Ao final de quatro etapas, o objetivo é viabilizar inovações com o propósito de aliar o turismo com a proteção da biodiversidade brasileira. As inscrições estão abertas até o dia 29 de março e devem ser feitas pelo site. A divulgação das soluções que serão apoiadas será no dia 27 de maio.