A Fórmula E, categoria de carros elétricos de corrida da FIA, e a cidade de São Paulo, assinaram um contrato no E-Prix de Mônaco, para levar pela primeira vez a série de corridas elétricas para o Brasil. É a primeira vez que a categoria de corrida chega à capital paulista, que já recebeu corridas da Fórmula Indy e recebe anualmente da Fórmula 1.
O acordo de cinco anos, com a opção de renovação, significa que a cidade de São Paulo ser sede do campeonato mundial de automobilismo elétrico mais importante da temporada 9 – o início da nova era Gen3 da Fórmula E.
“Estamos muito felizes que o Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA se dirigirá ao Brasil pela primeira vez”, diz Alberto Longo, cofundador da Fórmula E e Diretor do Campeonato. “O país tem uma enorme e antiga paixão pelo automobilismo, é um grande mercado como um dos maiores países do mundo, e São Paulo em si é um local histórico de corrida.
O evento já tem data marcada, o dia 25 de março de 2023, em circuito no Sambódromo do Anhembi. A expectativa dos organizadores é de receber 35 mil expectadores presencialmente para o evento.
O passado da Fórmula E
A categoria teve sua estreia em 2014, na China, e possui 22 carros totalmente elétricos que disputam ao longo de 18 corridas no ano ao longo de todo o mundo. A categoria conta com dois pilotos brasileiros, Sérgio Sette Camâra e Lucas Di Grassi, e pilotos com passagens em outras categorias, como Antonio Giovinazzi, ex-fórmula 1.
Lucas Di Grassi, piloto brasileiro da equipe ROKiT Venturi Racing comenta: “a notícia de São Paulo sediando a próxima geração da Fórmula E é música para os meus ouvidos. Este marco não só significa o retorno do auge do automobilismo elétrico à América do Sul, mas é um passo importante para a eletrificação do mercado automotivo brasileiro.”