No mundo atual de avanço desenfreado da tecnologia, o verde das cidades começa a ser cada vez mais raro de se encontrar, por isso, muitos moradores começam a cultivar vegetais e flores em suas próprias casas. A alimentação por alimentos naturais e sem agrotóxicos é facilitada uma vez que se tem na sua própria casa um lugar exclusivo para a plantação dos mesmos. Mas pode atrapalhar sua rotina ou até levar a planta à morte por falta de irrigação.
E foi pensando nessa dor que nasceu a startup analisada nesta semana, a Brota. A empresa criou uma ferramenta onde se pode plantar as sementes e o próprio produto irriga automaticamente as plantas, com a frequência necessária. O objeto é perfeito para pessoas com rotinas agitadas e acabam se esquecendo de cultivar as flores.
Problema proposto
A startup define seu problema exemplificando com a vida de consumidores, que desejam ter uma horta em casa, mas que não conseguem dedicar o tempo necessário por ela. Eles baseiam o produto em três pilares do consumidor: falta de tempo, habilidade e espaço para poder viabilizar este cultivo próprio. Os analistas comentaram que o produto ainda precisa definir as dores não só dos consumidores, mas também do mercado como um todo e trazer as diferentes formas que são utilizadas hoje em dia, que não possuem o produto.
Solução indicada pela Brota
A startup priorizou a simplicidade do produto, o que foi elogiado pelos analistas, Além de desenvolver a ferramenta responsável pela irrigação e iluminação das plantas, a Brota também vende as cápsulas com a terra preparada e a semente já enterrada, basta que o consumidor coloque a cápsula dentro da ferramentas.
O fato de ser simples para o cliente é uma boa qualidade gerada pela startup, que diminui o número de mal-funcionamento dos mecanismos. Porém, foi comunicado pelos analistas a falta de progresso do negócio, uma vez que é o único produto da empresa, e funciona normalmente sozinho.
Mercado da startup
A Brota acerta ao se incluir como uma ferramenta presente em três mercados distintos: Jardinagem, horta urbana e decoração. Por ter uma proposta de atingir as classes A e B, a ferramenta acaba tendo um preço elevado e se preocupam em estar presente nesses segmentos para agradar de todas as formas. É comentado também a preocupação de se o negócio está dando certo pela falta de concorrência.
Concorrência enfrentada
Ao definir sua concorrência, a startup se coloca em um patamar muito alto frente a outros players do segmento. A Brota já ultrapassou a barreira de 20 mil clientes mensais, enquanto as concorrentes selecionadas seguem em média mil clientes mensais. O analista elogiou a forma de que a Brota vem se estabilizando no mercado e compara com as máquinas de café, que depois de comprada a máquina, o consumidor segue como cliente comprando as cápsulas.
Resultados alcançados pela empresa
Os números obtidos pela empresa mostram que a mesma segue em ascensão, com faturamento superior a R$ 1.5 milhão em 2021. Porém é observado pelo analista a diferença entre o dinheiro gasto e o ganho pela empresa, comenta que a sobra dessa conta é baixa, mas acredita que os gastos são referentes às campanhas de marketing realizadas pela empresa, que acredita em fidelizar o público ainda no começo.
Time da Brota
A escolha e formação do time foi elogiada pelos analistas, comentam que é importante e será de grande utilidade a separação das etapas logo na criação do negócio, explica que facilita na organização. Além dos formadores, a equipe de mentores é composta com representantes de importantes players do mercado, que passam segurança e experiências para os novos executivos.
Rodada buscada pela Brota
Com um valuation de R$ 15 milhões, a startup busca uma rodada de R$ 1.5 milhão por 10% do negócio, e o valor será investido no crescimento da startup. O foco foi elogiado pelos analistas, que acreditam que ainda é necessário um desenvolvimento melhor de marca e de se estabelecer como principal player do mercado.
Conclusão da análise
Ao finalizar o processo, os experts levantaram pontos positivos e a desenvolver sobre a Brota. Comentam que o negócio está no caminho certo e solucionam seu problema definido, porém falam também sobre falta de interesse no produto, que não acaba sendo um gasto necessário e que pode ser substituído por opções mais baratas e simples.
Aqui, João Kepler comenta se investiria ou não na startup, e a Eleven Research apresenta com detalhes suas recomendações técnicas. Confira!