A Maratona de Inovação, evento organizado pela ArcelorMittal, contou com painéis que buscam trazer experiência de executivos e novas visões de mercado para os participantes. Na terça-feira, 23, o painel, “Como a inovação aberta pode ser estratégica para o crescimento das empresas?” buscou solucionar dúvidas daqueles que ainda não aceitaram a open innovation como modelo de trabalho.
Para o painel foram convidados executivos que representam grandes marcas do mercado, são elas: Ambev, Banco Inter, MRV e da própria ArcelorMittal. Eles contaram como aplicaram a inovação aberta em suas empresas e os benefícios que alcançaram com isso. Pelo segundo ano consecutivo, a ArcelorMittal, foi a ganhadora do 100 Open Startups no segmento de Mineração e Metais.
O painel começa com Rodrigo Carzolli, da ArcelorMittal, ele comenta que a empresa teve dificuldades na hora de começar a trabalhar com Open Innovation, que houve grandes mudanças no modelo de trabalho da empresa. “Já temos nossa forma de trabalhar bem definida, e que já se mostrava ser um sucesso, quando começamos a trabalhar com inovação, ficamos apreensivos no começo, por não estarmos acostumados com os processos, mas foi importante acreditar desde o começo.”
Trazendo uma outra área como inovação, a ArcelorMittar modernizou o aplicativo Evoluir, criado em 2019. A plataforma permite que o usuário conheça as ações da empresa ligadas a sua gestão de controle ambiental, tudo de forma ágil, interativa e transparente. inda é possível conferir vídeos e relatórios que comprovam o progresso da empresa no cumprimento do Termo de Compromisso Ambiental (TCA), firmado com o Poder Público em 2018.
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Pelo lado do Banco Inter, Daniel Abrahão, explicou que a inovação aberta deve chegar para todas as empresas do mercado, e que agora é a hora de aplicar, antes que seja engolido pelo mercado. “Eu acredito que o futuro do mercado e das empresas é ter o open innovation enraizado nos processos, diálogos, linguagem, e em todas as áreas, até que um dia você não precise ter um setor especifico para focar nisso.”
A principal questão discutida pelos empresários é a vontade de querer inovar, ela deve ser a base da empresa que busca essa transição. Como as maiores empresas do mercado já possuem modelos de negócios bem definidos, acaba causando estranhamento para os C-level quando chega uma proposta para a criação de uma nova área focada em mudar essa forma de trabalho.
“Na MRV acreditamos que inovação é alcançada por meio de parcerias com outras empresas e startups, trouxemos o Órbi [principal hub de inovação de Minas Gerais] para nosso ecossistema e nos beneficiando dessa parceria trazendo empresas que possam nos ajudar a solucionar nossos problemas. Ainda trabalhamos em formato de rede, onde não existe um único canal entre MRV e startups, nós integramos também as startups entre si”, explicou o executivo do MRV, Felipe Reis.
Como iniciar na inovação aberta
Como um dos primeiros a apostar em inovação aberta, a Ambev se tornou um case de sucesso quando se analisa essa mudança de modelo de negócio. Bruno Stefani, da área de inovação da Ambev, comenta que o primeiro passo para alcançar o sucesso nesse quesito é acreditar e confiar no processo, entende que seja trabalhoso, mas que depois que a rotina é aplicada, tudo acaba ficando mais simples.
“Na Ambev trabalhamos em média com 400 projetos por ano, sendo a maioria startups, e temos noção que cerca de 80% não vai dar em nada, e entendemos que esse é o processo”, explicou.
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