A busca por um propósito tem sido uma preocupação constante para as empresas. A cobrança por um posicionamento claro, também. Hoje, mais do que nunca, os consumidores passaram a enxergar o fator “propósito” como um dos motivos de seleção para suas compras e interações com diferentes marcas, segundo estudo realizado pela ilegra, empresa global de inovação, design e software.
Intitulado “Panorama ilegra: Futuros Plurais”, o estudo analisou as principais tendências do mercado. Entre elas, está a busca crescente por marcas transparentes, justas e com propósitos claros de inclusão, além da melhoria da vida em sociedade com a ajuda da tecnologia. Isso porque marcas que tomam partido em diferentes causas se aproximam do público, unindo propósitos e ideologias.
Veja abaixo algumas das principais tendências apontadas pelo estudo, as quais já estão modificando o relacionamento entre marcas e consumidores e exigindo uma transformação das empresas para se adaptar à nova realidade.
Novos comportamentos do consumidor
Um grande desafio para as empresas será a adaptação aos novos padrões de consumo. Manter uma jornada consistente, em diferentes canais, também se torna uma prioridade – multicanais serão cada vez mais necessários, uma vez que companhias não conseguem atender a todos de forma simultânea.
Soluções personalizadas para cada indivíduo
Utilizar a tecnologia para uma sociedade mais inclusiva, o que também inclui a utilização dos dados com mais transparência e responsabilidade, é uma tendência relevante. No entanto, customização é a palavra-chave. Cresce a demanda por serviços, atendimentos e produtos cada vez mais personalizados. O usuário/consumidor, de diferentes grupo sociais e faixas etárias, deseja se sentir mais próximo das empresas.
Utilização de dados
Ainda na área de tecnologia, outro destaque é a possibilidade de análise e entendimento do público, por meio de dados. A análise desses mesmo dados também pode ser benéfica não apenas para os consumidores, mas também para as empresas, pois antecipa comportamentos e preferências. O estudo evidencia que o design centrado no usuário não é mais suficiente, e que este deve ser centrado no ecossistema, o chamado life centered design.
União de expertises e troca de conhecimento
Gerar soluções que resolvam problemas complexos é uma preocupação. Por essa razão, será cada vez mais comum, como prática corporativa, que empresas reúnam profissionais de diferentes áreas na execução de um projeto e tirem proveito de expertises complementares para acelerar entregas e melhorar seus resultados.
Consumidores buscam por marcas que se posicionam
Pessoas estão procurando empresas que tomem partido de algum lado, que tenham posicionamento e que compartilhem seus propósitos. Isto é, as exigências da população se transformaram e passamos a enxergar uma pressão pela conduta mais ética e correta de organizações em suas práticas internas e seu posicionamento público, proporcionando uma sociedade mais justa, seja para clientes ou funcionários.
Preocupação com a vida fora do trabalho
O estudo aponta para uma tendência chamada de “Employee Experience”, ou seja, a experiência do colaborador. Com isso, fica evidente que as empresas não mais se preocuparão somente com o bem-estar de seus funcionários dentro do espaço físico de trabalho, mas também com a rotina do colaborador no âmbito pessoal, compreendendo todas as áreas de sua vida.