No final de outubro, Elon Musk, o homem mais rico do mundo, finalmente finalizou o acordo de US$ 44 bilhões para comprar o Twitter. Desde então, já ocorreram mudanças na empresa, como a demissão do CEO do Twitter, Parag Agrawal, e outros executivos de alto escalão, incluindo Agrawal e o CFO Ned Segal. Cerca de 3,7 mil pessoas também foram desligadas, incluindo trabalhadores do escritório no Brasil.
O CEO da Tesla ainda lançou várias mudanças na rede social, como cobrar uma pequena taxa no valor de US$ 8. De acordo com o site americano Platformer, o bilionário já considera a possibilidade de cobrar uma pequena assinatura de todos os usuários que quiserem passar mais tempo no aplicativo. Segundo o site, a ideia é consequência da perda de dinheiro que pode resultar do Twitter Blue, plano de assinatura atual da rede, que permite que usuários tenham ferramentas exclusivas e o selo de verificação de forma automática.
O novo recurso é próximo de um paywall. Usuários terão alguns minutos ou horas gratuitas para acessar a rede social durante o mês e se quiserem passar mais tempo, precisam pagar um valor fixo.
Twitter vs. Elon Musk
A empresa arquivou a papelada para trazer o processamento de pagamentos para a plataforma, de acordo com relatório do The New York Times, que disse que Musk “discutiu visão do Twitter para processar pagamentos, com cartões de débito e contas bancárias conectados”, além de fazer com que o aplicativo virem uma plataforma para pagamentos e envio de dinheiro entre contas.
“Agora podemos dizer que você tem saldo em sua conta. Você quer enviar dinheiro para outra pessoa no Twitter? E talvez pré-preenchermos a conta”, disse Musk durante a transmissão ao vivo, acrescentando que os usuários podem vincular contas de banco no aplicativo.
“Então, o próximo passo seria oferecer uma conta do mercado monetário extremamente atraente para obter um rendimento extremamente alto em seu saldo. E, então, adicione cartões de débito, cheques”, complementa. Não houve mais detalhes sobre a mudança Musk.
Mas talvez essa nova função não chegue tão cedo. De acordo com o Platformer, fontes no Twitter afirmam que os funcionários que trabalham diretamente com os projetos de Musk estão bastante dedicados ao Twitter Blue. Além disso, a escolha da demissão de funcionários pode atrasar a criação e desenvolvimento de novos projetos. Depois do desligamento de mais de 3 mil funcionários, algumas pessoas começaram a receber propostas para voltar a trabalhar na plataforma.