O dono da rede social X, antigo Twitter, Elon Musk, usou a rede social no final de semana para desafiar o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, ameaçando descumprir decisões judiciais e propondo sua renúncia ou impeachment.
Segundo Musk, Moraes estaria praticando censura ao determinar a suspensão de contas do X. O empresário pediu a renúncia ou impeachment do ministro sob alegação que as exigências de Moraes para a plataforma “violam a legislação brasileira”. Aqueles que defendem as decisões do ministro dizem que as contas foram suspensas por postarem conteúdos criminosos, em contextos como os ataques antidemocráticos de 8 de janeiro.
No sábado (6), Musk anunciou que liberaria contas na rede social que foram bloqueadas por decisões judiciais. Na noite de domingo (7), Moraes reagiu determinando que Musk seja investigado no inquérito que avalia a existência de milícias digitais e também abriu um novo inquérito para entender se o empresário cometeu crimes de obstrução à Justiça, organização criminosa e incitação ao crime.
Também estabeleceu uma multa diária de R$ 100 mil por cada perfil da rede social que venha a ser desbloqueado, em descumprimento da decisão do STF ou do TSE. Ainda frisou a responsabilidade para aqueles responsáveis legais pela empresa no Brasil caso isso ocorra.
A série de declarações contra o ministro levantou especulações de que a plataforma possa ser retirada do ar pela Justiça brasileira. Musk reagiu dizendo para os usuários usarem um recurso chamado de VPN (rede privada virtual, em português) para ter acesso à plataforma, caso ela seja derrubada, uma vez que ele permite que usuários naveguem em páginas da internet sem que o provedor de acesso consiga rastrear qual país a conexão está sendo feita.
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