Na segunda-feira (2), Elon Musk recebeu um novo processo por difamar um homem da Califórnia. O proprietário do X, antigo Twitter, alegou que o recém-formado era um agente federal que operava disfarçado com uma organização neonazista no noroeste do Pacífico.
Membros do grupo, conhecidos como Rose City Nationalists, tiveram suas máscaras removidas durante uma briga em um evento de orgulho LGBTQ em Oregon. Quando a filmagem do evento apareceu online, alguns usuários do X identificaram incorretamente um dos homens envolvidos no incidente como Benjamin Brody, um jovem de 22 anos que pertencia a uma fraternidade judaica e comentou anteriormente no site da fraternidade que queria um emprego no governo.
Segundo um site que replica documentos jurídicos, Elon Musk não desmentiu as falsas alegações e afirmou falsamente a participação de Ben Brody na briga extremista significava que o incidente era provavelmente uma operação de “bandeira falsa” para enganar o público americano. De acordo com o processo, Brody e sua família foram “difamados e sofreram uma enorme onda de assédio por parte de estranhos beligerantes”.
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“Duas semanas após as declarações de Musk, ficou evidente para Ben que sua reputação havia sido prejudicada e que um grande número de pessoas acreditava que ele era um neonazista ou um provocador envolvido em uma ‘operação psicológica’ enganosa para cometer terrorismo político”, diz o processo.
O processo está sendo liderado por Mark Bankston, o mesmo advogado que ficou famoso por criticar Alex Jones no tribunal depois que a figura da mídia de direita espalhou as conspirações de Sandy Hook durante anos. Jones perdeu uma enxurrada de casos de difamação e, finalmente, foi condenado a pagar às famílias sobreviventes das vítimas de Sandy Hook mais de um bilhão de dólares em danos.
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