* Por Thales Calmon
Diariamente, centenas de dados impactam e moldam a vida de milhões de pessoas ao redor do planeta. Escolhas de produtos, sugestões de filmes, músicas, interações com marcas, detalhamento de preferências. Nunca tivemos tanta informação à disposição e de maneira tão veloz quanto atualmente, e a tendência é de que o número siga crescendo.
O impacto deste volume de dados nas empresas, porém, depende de um planejamento importante sobre como trabalhar neste oceano de informações. Um surfista de ondas gigantes certamente não se arriscará no mar com uma prancha e equipamentos inapropriados. Entender as necessidades e os objetivos é parte fundamental para conseguir transformar a informação em análises inteligentes, que gerem negócios.
Este é o conceito dos ecossistemas de inteligência para apoiar estratégias de marketing. Muitas empresas notaram que, com uma oferta crescente de dados – proporcionalmente maior que a capacidade de processá-los e gerar insights valiosos -, novas ferramentas e profissionais seriam necessários para o novo cenário. Dados que não se transformam em informações relevantes geram custos e esforço dos times.
E um dos erros mais comuns é o de tentar absorver os dados em dezenas de interfaces diferentes, que não se conectam, isolando times dentro das empresas. Ferramentas que permitem a visualização de dados de forma mais ampla e simplificada com dashboards, gerando insights com as métricas e padrões definidos, sem produzir silos de informação, representam um passo à frente para as companhias que as utilizam.
Muitas das principais ferramentas que apoiam a análise de dados estão na nuvem, o que permite resolver outra questão: adaptação ao cenário vivido por cada empresa. Isso reduz a necessidade de contratação de servidores físicos e equipamentos, com a possibilidade de aumento ou redução dos processos de forma ágil.
Neste sentido, adquirir ferramentas adequadas é um passo importante, mas será ineficaz se a ação não vier acompanhada de capacitação de equipes, oferecendo suporte durante a jornada dos ecossistemas de inteligência. Ignorar o aspecto humano na gestão de dados pode se tornar um problema, uma vez que é necessário planejar a estratégia, analisar os dados, dividir resultados e reajustar campanhas constantemente.
Sem profissionais dedicados para acompanhar os ecossistemas de inteligência, a geração de valor e negócios através dos dados pode acontecer de forma muito lenta, sempre um passo atrás dos concorrentes, ou nem mesmo acontecer.
A pandemia e o grande crescimento das vendas e interações online com clientes nos últimos anos reforçaram a necessidade de utilizar dados de forma consistente e inteligente. Ter equipes e ferramentas dedicadas para este cenário deixou de ser um diferencial, tornando-se uma demanda obrigatória.
Em um oceano de dados, ter uma estratégia bem definida, ferramentas adequadas e times capacitados permitirá gerar valor e negócios de maneira competitiva e atualizada.
Thales tem um perfil empreendedor nato e ajuda empresas a se reinventarem fazendo o melhor uso das tecnologias de marketing, desenvolvendo o que existe de melhor nas soluções atuais de mercado. Com mais de 25 anos dedicados à área de tecnologia, ele é um “incomodado”, de raciocínio lógico muito preciso, que encontra soluções inovadoras para todos os novos desafios. Para ele, desenvolver múltiplos ecossistemas de inovação é o mais importante para promover experiências únicas para todos.