Estima-se que o Brasil seja hoje o quinto maior gerador de lixo eletrônico do mundo, um tipo de resíduo formado por celulares, TVs, entre outros materiais descartados, que, graças à sua composição com metais pesados, podem causar danos ao meio ambiente. Agora a pergunta feita é, seria a economia circular a verdadeira alternativa para controlar esse lixo? O principal empecilho é que apenas 13% dos brasileiros conhecem totalmente o que é economia circular. Respondentes do Sul e Nordeste demonstraram ser os que mais sabem o que é.
A economia circular seria uma opção para evitar que mais lixo seja descartado no meio ambiente, já que o modelo foca em estender o ciclo de vida de produtos ou insumos. No entanto, a prática ainda tem que ganhar fôlego para funcionar no Brasil: apenas 13% dos entrevistados pelo GetApp sabem exatamente o que é economia circular.
“As empresas necessitam estar atentas às demandas de seus consumidores acerca da sustentabilidade. O estudo mostra ainda que muitos respondentes estão dispostos a deixar de comprar de uma empresa se descobrissem que ela não faz nada por uma economia mais sustentável”, comenta Marcela Gava, analista responsável pelo estudo.
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Analisando os entrevistados, 73% concordaram que parariam de comprar de uma empresa se descobrisse que ela não apoia uma economia mais sustentável. Além de 79% dos entrevistados indicaram que estariam dispostos a pagar mais por um produto feito por meio de práticas da economia circular. O dado faz parte do novo estudo do GetApp, plataforma de comparação de softwares, sobre economia circular. No levantamento, foram ouvidas 1034 pessoas de todas as regiões do país.
Economia circular não está associada a greenwashing
O termo greenwashing ganhou repercussão nos últimos anos graças ao falso comprometimento das empresas com a questão ambiental. Por causa disso, o GetApp quis saber dos respondentes qual eles sentem que é a motivação das empresas para investir em economia circular.
Nesse sentido, o greenwashing parece estar dissociado da economia circular, já que o termo foi apenas a terceira opção citada pelos respondentes (41%). Antes, os respondentes indicaram crer que as empresas fazem esse investimento como uma estratégia de negócios (48%) e também mostraram acreditar que é uma crença sincera na implementação de ações alinhadas com a prática (43%).
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