Hoje em dia, o Brasil é considerado o sétimo País com mais empreendedoras no mundo. De acordo com dados do Global Entrepreneurship Monitor 2020, pesquisa realizada em parceria com o Sebrae, o Brasil conta com mais de 30 milhões de empreendedoras, de um total de 52 milhões.
Com a chegada do Dia Internacional da Mulher, em 08 de março, o Startupi deixa abaixo algumas inspirações de leitura de mulheres líderes e empreendedoras.
O que você está lendo no momento ou leu recentemente?
Renata Zanuto, co-head do Cubo Itaú, mais relevante hub de fomento ao empreendedorismo tecnológico da América Latina.
“Um dos livros que sempre indico é o ‘Startup: Manual do Empreendedor’, do Steve Blank e Bob Dorf. Considerado o papa do empreendedorismo, Steve Blank traz, junto a Bob Dorf, o conceito de que uma boa ideia sem execução não leva ninguém a lugar nenhum. Segundo os escritores, ideias surgem todos os dias, mas não são elas que levam ao sucesso ou ao fracasso. A primeira coisa a ser levada em consideração é se ela endereça uma necessidade real de um cliente, seja ele uma pessoa ou uma empresa, e se esse mesmo cliente está disposto a pagar pela solução proposta. Este é um guia bem completo para quem pensa em ingressar nesse universo de startups. Aliás, o Steve Blank tem uma série de ferramentas para serem utilizadas desde o começo de sua startup e durante toda a jornada”
Simone Ponce, VP de Negócios e cofundadora da Eats for You, startup que conecta donas e donos de casa que amam cozinhar com pessoas que querem garantir uma alimentação caseira de forma rápida e fácil.
“Estou relendo o livro ‘Criando um Negócio Social’, do Muhammad Yunus, que, além de ter recebido o prêmio Nobel da Paz, é reconhecido por sua contribuição ao mundo com a filosofia de negócios sociais. O livro traz como proposta a construção de um capitalismo que serve aos problemas mais proeminentes do mundo e se conecta com a minha história, pois trago no meu DNA a função de ‘arquiteta de soluções de negócio para impacto coletivo’. Optei por reler o livro por entender que as necessidades sociais são urgentes e precisamos cada vez mais ter discussões estruturais e edificantes”.
Sandra Mortari, COO e cofundadora da Lets Delivery, ferramenta SaaS para a gestão de plataformas de delivery no mercado (iFood, Rappi, 99Food, Delivery Direto e Goomer, etc).
“A Startup Enxuta, de Eric Ries. Nos inspiramos nesta obra para criar a Let’s Delivery, uma startup possível, enxuta em todos os processos, disposta a testar sempre e de forma ágil para gerar aprendizado com foco na resolução das necessidades do cliente. Tenho na minha cabeceira e sempre que me deparo com problemas pontuais, busco nele alguns insights”.
Ivna Góis, Head de Marketing na Hublocal, startup que faz com que as empresas tenham maior presença digital com potenciais clientes.
“Vou recomendar o livro ‘Comece pelo porquê’, do Simon Sinek. Esse livro tem um significado importante e me surpreendeu. Com uma abordagem que trata principalmente sobre liderança, influência e atitude, o ‘Comece pelo porquê’ trouxe ensinamentos importantes a respeito de crenças, propósito e sucesso”.
Viviane Kuaye, Head de People na Marvin, plataforma que simplifica a relação de pagamento entre fornecedores e varejistas, viabilizando a indústria a vender mais sem ter que assumir o risco de crédito do cliente.
“Há um tempo atrás li o livro “A Regra é Não ter Regras” e agora terminei de ler o “Powerful”. Os conceitos práticos são parecidos, mas gostei muito da forma como a Patty narra sua passagem como executiva. Uma inspiração de trajetória e liderança. Uma leitura fácil, leve e bem prazerosa. Ela traz ótimas provocações, com exemplos reais, dicas práticas, com muita atitude e coragem, que nos leva a refletir sobre diversos comportamentos, principalmente sobre liberdade e responsabilidade. Quando as pessoas sentem que têm mais poder, mais controle sobre as suas carreiras, se sentem mais encorajados e confiantes. Mais confiança para se posicionar, se recompor de erros, assumir mais compromissos e responsabilidades. É uma relação de abertura e honestidade, mais leve e genuína, longe do comando e controle e da relação de poder/ medo.”