Nesta terça-feira, dia 27 de junho, é celebrado o Dia Internacional da Micro, Pequena e Média Empresa, homenagem aos empreendimentos que são a base do mercado brasileiro. As MPMEs são responsáveis por 54% dos empregos no Brasil e fundamentais para a geração de emprego e renda. Esse grupo representa 99% do total de negócios privados.
Em levantamento realizado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços em 2023, existem no Brasil cerca de 21 milhões de empresas ativas, levando em consideração a totalidade das atividades econômicas.
O Sebrae mostra que microempresas, pequenos negócios e MEIs são responsáveis por gerar mais de R$ 35 bilhões mensais aos empreendedores. O valor corresponde a cerca de R$ 420 bilhões ao ano. Ainda mostra que 30% do PIB brasileiro é gerado pelas micro e pequenas empresas.
O estudo realizado pelo Sebrae ainda mostra que a criação de novos negócios a cada ano se manteve constante, foram mais de 3 milhões de empresas criadas entre 2019 e 2022. No último ano, cerca de 3,6 milhões de novos negócios foram fundados. “O crescimento do número de pequenos negócios no Brasil é impulsionado por uma característica muito marcante do brasileiro: o desejo de empreender”, comenta o Presidente do Sebrae, Décio Lima.
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Para dar um panorama maior sobre a data, a Nuvemshop realizou o estudo “Geração de empregos pelos MPMEs online brasileiros”, que observou que cerca de 35% dos empreendimentos online são cadastrados como Empresa de Pequeno Porte (EPP), 32% são Microempreendedor Individual (MEI) e 21% são Empresa individual (EI).
O estudo da Nuvemshop também revela que a maioria (64,5%) dos empreendedores entrevistados vende apenas por meio de loja virtual própria e 31% possuem loja física e e-commerce. Os outros 4,5% vendem apenas pelas redes sociais.
A pesquisa ainda mostra que o grupo de negócios é responsável por grandes contratações do mercado revelando que nos últimos dois anos 35% dos empreendedores online contrataram para atendimento ao cliente; 32% para marketing e redes sociais; 26% para montagem de pedidos; 18% produção e confecção de produtos; e 17% para logística e entregas.
Dados do mercado de MPMEs
Em sua pesquisa anual, o Sebrae demonstra que as PMEs são as principais geradoras de riqueza no Comércio no Brasil, já que respondem por 53,4% do PIB deste setor. No PIB da Indústria, a participação das micro e pequenas (22,5%) já se aproxima das médias empresas (24,5%). E no setor de Serviços, mais de um terço da produção nacional (36,3%) têm origem nos pequenos negócios.
Em 2021, o Brasil registrou um número recorde de abertura de pequenos negócios, foram mais de 3,9 milhões de empreendimentos, aumento de 19,8% em relação a 2020, quando foram criados 3,3 milhões de micro e pequenas empresas. Os dados são de um levantamento feito pelo Sebrae, com base em dados da Receita Federal.
Do total de Cadastros Nacionais de Pessoas Jurídicas (CNPJs) criados no ano passado, 3,1 milhões optaram por ser Microempreendedor Individual (MEI), o que corresponde a 80% dos negócios abertos.
Como microempresas se classificam no mercado
Existem classificações que são responsáveis por julgar as MPMEs e encaixá-las nas classificações corretas de mercado, confira:
Microempresa
Negócios que com faturamento anual de até R$ 360 mil ou que emprega até 9 pessoas no comércio e serviços ou 19 pessoas no setor industrial.
Pequena empresa
Empresas que têm faturamento anual de até R$ 4,8 milhões por ano ou emprega de 10 a 49 pessoas no comércio e serviços ou de 20 a 99 pessoas na indústria.
Empresa de médio porte
Negócios com faturamento anual até a R$300 milhões e que emprega de 50 a 99 pessoas para o setor de comércio e serviços, e de 100 a 499 pessoas no setor industrial.
Empresa de grande porte
Empresas com faturamento anual maior que R$300 milhões e que emprega 100 pessoas ou mais no setor de comércio e serviços e 500 pessoas ou mais no setor industrial.
Micro empreendedor individual (MEI)
É a classificação de empreendedores que respondem por suas próprias empresas, funcionando como pessoa jurídica. O MEI tem sido a principal escolha para quem quer começar a empreender, por ser um processo desburocratizado de abertura e com baixo custo de carga tributária.
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