O Brasil ocupa o 2º lugar no ranking de trabalhadores com Burnout, ou seja, que se sentem sobrecarregados pelo trabalho, segundo pesquisa da International Stress Management Association (ISMA-BR), feita em 2021. No mesmo ano, a ONU afirmou através de um levantamento que 95% das mulheres se sentem sobrecarregadas pelo acúmulo de trabalho e responsabilidades, e o fato de terem de conciliar o trabalho com os cuidados com os filhos e a casa, afeta seu desempenho profissional e saúde mental.
Pensando em toda essa sobrecarga, a B2mamy, hub de inovação focado em tornar mães e mulheres líderes e livres economicamente por meio de educação, pesquisa e comunidade, está promovendo a segunda edição do movimento “A mãe tá ON, mas tá cansada”, criado no ano passado.
O Logoff das Mães é um movimento que incentiva que as empresas ofereçam para as funcionárias um dia OFF como presente de Dia das Mães. “É um dia para cuidar de quem cuida. Um dia em que a escolha será totalmente dela, para ela. Um dia de autocuidado, sem trabalho e múltiplas jornadas. Logo nós, mães, que cuidamos o tempo todo, precisamos parar e cuidar de nós mesmas”, manifesta Dani Junco, fundadora e CEO da B2Mamy. Na primeira edição do Logoff, 33 empresas aderiram ao movimento e mais de 500 mães de 8 estados do Brasil ganharam um dia de folga do trabalho.
“Nossa pausa foi pensada como forma de ampliar a conversa sobre como podemos cuidar de quem cuida. Pode ser um dia sem reuniões, um momento de cuidado, um carinho, um momento de escuta. O movimento não é pontual e tampouco acaba no mês de maio. Nosso movimento é para que todas as mães possam ter momentos de qualidade. Hoje e sempre que possível”, diz Dani.
Na B2Mamy, por exemplo, todas as mães não irão trabalhar no dia 6 de maio, a sexta-feira que antecede o Dia das Mães, mas isso não precisa ser necessariamente uma regra. O que o movimento ressalta como mais importante é a pausa, independente em que dia seja. “A ideia surgiu em uma noite durante uma reunião em que todas estávamos cansadas, mas ON. Olhando para as ações, para as entregas e para as metas. Mas quando nos olhamos, percebemos que ali havia um pedido: pausa. Paramos por nós e por todas as mulheres que estão acumulando expedientes, responsabilidades e culpa. Pelas que, como nós, conseguem parar, mas, em especial pelas que não podem”, finaliza.
