O Worldcoin (WLD), projeto cripto de Sam Altman, CEO da OpenAI e criador do ChatGPT, já está no Brasil e trouxe uma proposta inusitada: escanear a íris dos olhos das pessoas em troca de 25 tokens WLD, o que equivale a R$ 290.
Nos Estados Unidos, Altman afirmou que o cenário regulatório de criptomoedas é incerto, e as razões para as pessoas se inscreverem ainda são hipotéticas, por isso a empresa está apostando em outros países com incentivos financeiros para que pessoas compartilhem seus dados biométricos.
Segundo a empresa, o objetivo é facilitar a identificação de seres humanos em uma era cada vez mais dominada pelo avanço da inteligência artificial, que coloca em risco a segurança de outros tipos de identificação, como o reconhecimento facial.
De acordo com a empresa, sua meta é “provar a personalidade” dos seres humanos, em um futuro cada vez mais influenciado pelo avanço da inteligência artificial, onde a distinção entre humanos e máquinas pode se tornar mais difícil. Os usuários recebem uma identidade virtual exclusiva a partir dos escaneamentos e acesso a uma carteira virtual pelo aplicativo Worldcoin.
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Milhões de pessoas querem ter a íris digitalizada pela startup
O token da Worldcoin foi lançado na segunda-feira (24) a US$ 1,70 e chegou a atingir US$ 3,58 antes de cair para cerca de US$ 2,18 na sexta-feira (28), de acordo com dados compilados pelo CoinMarketCap.
Ao ser lançada, a empresa causou um movimento no mercado. Em maio, o projeto levantou US$ 115 milhões de investidores de capital de risco, incluindo Blockchain Capital, a16z crypto, Bain Capital Crypto e Distributed Global.
Mais de 2 milhões de pessoas já se inscreveram para criar a sua identidade digital por meio da digitalização de sua íris. Os participantes do projeto recebem recompensas em token WLD.
A empresa informou que pretende permitir que outras organizações usem sua tecnologia de varredura de íris e verificação de identidade, disse à Reuters um gerente sênior da Worldcoin. O site da companhia diz que o projeto é “totalmente privado” e que os dados biométricos são excluídos ou os usuários podem optar por armazená-los em formato criptografado.
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