Após promover a campanha “Guarded Bus Stop” – uma ação que buscava promover mais segurança para as mulheres sozinhas em paradas de ônibus -, a Eletromidia, empresa brasileira de mídia publicitária em espaços públicos, foi premiada em julho no ‘Cannes Lions International Festival of Creativity’, na categoria mídia.
A tecnologia premiada já foi implantada com sucesso em Campinas e segundo a empresa, em média, eram 150 chamadas por noite nos cinco pontos disponíveis como teste em abril. Na capital de São Paulo e no Rio de Janeiro, o produto chega ainda este mês.
Segundo a Eletromidia, o projeto tem como foco atender especialmente as mulheres, mas pode ajudar qualquer pessoa que esteja sozinha em paradas desertas. A ferramenta pode até acionar a polícia em casos de emergência, acrescenta a empresa.
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Veja o comercial premiado:
Como funcionará o Guarded Bus Stop?
Durante o dia, as telas serão convencionais de publicidade, onde as marcas publicam suas campanhas. E à noite, as telas se transformarão em um totem interativo para ajudar principalmente mulheres sozinhas nos pontos de ônibus.
Não há, porém, um horário cero para que a tela passe a ser interativa para as mulheres. “Nós vamos fazer recortes dependendo do ambiente, dependendo da cidade. Esses protocolos estão sendo escritos para que a tela possa reconhecer no primeiro momento quando existe só uma mulher no ponto de ônibus”, afirmou Alexandre Guerrero, CEO da Eletromidia, ao Poder360.
A diferença desses totens para os tradicionais é que eles são equipados com internet móvel 5G, câmera noturna Full HD, microfone e tela sensível ao toque, para que a interação em tempo real com os passageiros seja possível. Quando detectado que uma pessoa, principalmente uma mulher, estiver sozinha no local, o totem exibirá uma mensagem em texto: “Você precisa de companhia até o ônibus chegar?”, acompanhado de um botão de “Peça Agora”.
Se a companhia for solicitada pelo usuário, uma ligação de vídeo é iniciada com uma atendente da empresa e caso necessário, em situações de urgência, a polícia pode ser contatada.
“Esses protocolos precisam ser desenvolvidos para que o call center dedicado a essa operação tenham protocolos interligados com as secretarias de Segurança Pública. É mais um mecanismo de combate e ação a um eventual episódio de assédio, por exemplo”, explicou a empresa.
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