Bernard Arnault é um empresário francês amplamente conhecido como um dos homens mais ricos do mundo e uma das figuras mais importantes ligadas à indústria da moda. Nascido em 5 de março de 1949, em Roubaix, na França, Bernard Arnault é o presidente e CEO da LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton SE, geralmente referida como LVMH, uma das maiores empresas de artigos de luxo do mundo.
Em 1984, Bernard Arnault comprou a primeira empresa de artigos de luxo: a Financière Agache. Em seguida, adquiriu a Boussac Saint-Frères, empresa do mercado têxtil que passava por uma crise, mas que possuía em seu catálogo, a Dior e a rede de lojas de departamentos Le Bon Marché.
A fusão das duas empresas deu origem a LVMH Moët Hennessy Louis Vuitton, em 1987. Em 1988, a Arnault forneceu US$ 1,5 bilhão para formar uma holding com a Guinness, que detinha 24% das ações da LVMH.
Arnault é conhecido por sua habilidade em adquirir marcas de luxo e gerenciá-las com sucesso, muitas vezes revitalizando-as e aumentando seu valor. Sua visão de negócios e seu foco na qualidade e no design ajudaram a impulsionar o crescimento da LVMH e a torná-la uma força dominante no mercado de artigos de luxo.
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O Grupo LVMH é um conglomerado que controla várias marcas de luxo renomadas, incluindo Louis Vuitton, Dior, Givenchy, Fendi, Moët & Chandon, Hennessy, Celine, Sephora, entre outras. Sob a liderança de Bernard Arnault, a LVMH expandiu seu alcance global e consolidou sua posição como uma das empresas mais influentes na indústria do luxo.
Além de seus negócios na indústria do luxo, Bernard Arnault é um dos principais acionistas da empresa de mídia e entretenimento Vivendi e tem investimentos em várias outras empresas e setores. Sua riqueza e influência o tornaram uma figura conhecida no mercado mundial, mas agora sua carreira está sendo marcada por polêmicas.
Bernard Arnault e as investigações sobre lavagem de dinheiro
Segundo a Forbes, a fortuna de Bernard é estimada em US$ 187,6 bilhões (939 bilhões de reais), o que o coloca no posto de segunda pessoa mais rica do mundo, atrás apenas de Elon Musk, mas a origem de parte dessa quantia agora vem sendo questionada. O executivo teve seu nome ligado ao oligarca russo Nikolai Sarkisov, em um esquema de lavagem de dinheiro.
De acordo com a Procuradoria de Paris, uma investigação sobre suspeitas de lavagem de dinheiro contra Sarkisov está aberta na França desde 2022 e que agora foi expandida para incluir transações imobiliárias envolvendo Arnault. A defesa do bilionário diz que os processos contra o diretor são falsos.
Bernard, Sarkisov e a vila luxuosa na França
As investigações de lavagem de dinheiro começaram quando o jornal Le Monde afirmou que Sarkisov comprou em 2018, 14 propriedades imobiliárias por 16 milhões de euros, localizadas em uma luxuosa vila de esqui de Courchevel, conhecida como um “playground de oligarcas”.
O que chama atenção na transação é que a compra foi realizada através de uma rede complexa de empresas na França, Luxemburgo e Chipre. Oficialmente, o comprador era a empresa La Flèche. Apesar de não constar o nome do oligarca nos estatutos da compra, ele era o proprietário efetivo.
Através da La Flèche, ele comprou outras três propriedades na mesma estação de esqui por 2,2 milhões de euros (R$ 11 milhões) que geraram um ganho de capital de 1,2 milhão de euros (R$ 6,5 milhões) em nome de outra empresa, a Croix Realty, da qual ele também é o proprietário.
Para financiar essas operações, Arnault, que possui uma das maiores fortunas do mundo e proprietário da LVMH, transferiu para Sarkisov 18,3 milhões de euros. Ele então comprou o conjunto da empresa La Flèche, tornando-se o beneficiário efetivo dessas propriedades.
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