Dentro do atual momento de recuperação econômica do país, um setor já pode apontar expansão evidente: o de provedores de internet. A Nexoos, fintech que já transacionou cerca de R$ 800 milhões em créditos para Pequenas e Médias Empresas (PMEs) de todo o Brasil em quase seis anos de operação, mais do que triplicou o número de empresas provedoras de internet que receberam financiamento: eram 26 até março de 2020 e, atualmente, são 87. A explicação é exatamente como este mercado tornou-se atrativo, inclusive pelas possibilidades de expansão para quem atua levando conectividade a locais mais distantes dos grandes centros econômicos.
“Houve um aumento nesse perfil porque as gigantes do mercado de telecomunicações atendem cidades bem maiores, mas têm dificuldade em cidades menores. Isso permitiu que empresas menores, mas com foco local, conseguissem crescer em determinadas regiões. É um tipo de negócio que exige um investimento inicial que não é baixo, mas que se adequa muito com o tipo de operação em que faz sentido a tomada de crédito. Não é para tampar buracos no orçamento ou resolver problemas, mas para expansão, investimento em infraestrutura. Nesse cenário, empresas mais sólidas têm um retorno com grau de confiança grande, e vemos empresas, ainda que de porte pequeno ou médio, buscando capital para crescer e apresentando ótimos indicadores, tanto que buscam crédito para expandir para outras cidades”, explicou Daniel Gomes, CEO da Nexoos.
Este é o caso da TDKOM, que completa 25 anos de operação em 2022 e atua mais ativamente na região oeste do estado de São Paulo. Localizada em Ourinhos, a empresa atinge também 20 municípios à volta, parte da capital e da Grande São Paulo. Tinha um plano de expansão dentro do triênio 2020-2022 que só foi possível executar, em meio à pandemia de Covid-19, graças a uma mudança de estratégia administrativa, aceitando ter dívidas controláveis para crescer. Assim, conseguiu financiar, até agora, R$ 1,9 milhão com a Nexoos nos últimos dois anos
“A pandemia trouxe impactos para o mercado, como o aumento da necessidade de conectividade. Isso acelerou o nosso plano de expansão, e um dos desafios foi o acesso ao crédito. Quando parceiros anunciaram que parariam de operar, trabalhamos alternativas e encontramos a Nexoos. Nosso primeiro contrato foi em maio de 2020, tudo foi resolvido de forma bem simples e rápida, digitalmente, para aprovar e operar, casando com a nossa necessidade e urgência. Desde então, já fizemos sete contratos com a Nexoos, que tem nos ajudado a financiar o crescimento nesse triênio que se encerra agora”, explicou Rodrigo Capriles Smith, CEO da TDKOM.
No caso da Gigalink, de Nova Friburgo (RJ) a busca por crédito ocorre desde antes da pandemia. Nos últimos quatro anos, a fintech financiou cerca de R$ 3 milhões para a empresa, que buscava ter capital de giro, expandir e comprar outras empresas. Atualmente, a Gigalink, presente em quase 30 cidades da região serrana do Rio de Janeiro, viu seu número de funcionários saltar de 250 para 400 desde 2020, alcançou um faturamento anual de R$ 50 milhões no ano passado e ampliou em mais de 80% sua base de usuários.
“Com a pandemia, aumentou a demanda. O provedor de internet precisa de recurso de investimento de infraestrutura e serviço, para bancar folha salarial, expansão, manutenção. E vivemos um momento de troca de tecnologia, passando de cabo de rede para fibra óptica, em uma operação que costuma ter um custo elevado. Com o financiamento da Nexoos, pudemos unificar a qualidade a todos, com a fibra óptica. E alavancamos com a compra de pequenos provedores, contratando os funcionários deles também e investindo em atendimento, porque o que diferencia um provedor do outro é o atendimento”, apontou Vinicius Castro, supervisor financeiro da Gigalink.
Diante do cenário, que aponta ainda uma melhora em telecomunicações com a entrada da tecnologia 5G, a perspectiva na Nexoos é de ampliar a oferta de créditos para empresas do setor. “A pandemia gerou uma demanda cada vez maior, principalmente nas residências, com a busca por internet mais rápida. O diferencial é que a Nexoos acredita nesse segmento e entende muito bem a dinâmica do negócio, avaliando o valor da demanda do crédito, se cabe no pagamento das parcelas e se a operação, como um todo, faz sentido tanto para a empresa que está tomando crédito quanto para os investidores que vão financiar essa operação”, falou Daniel Gomes, CEO da fintech.
“O mercado como um todo se transforma com as tecnologias avançando, como a chegada do 5G. É um mercado cada vez mais estratégico e relevante, pela demanda de crédito. É um foco da Nexoos financiar, cada vez mais, empresas do mercado de telecomunicações e provedoras de internet, exatamente porque entendemos que é um setor muito promissor e se encaixa na característica de crédito que gostamos, de crédito positivo, para expansão. É um tipo de projeto em que ganham a Nexoos, as empresas que tomam crédito, os investidores que financiam a operação e a sociedade como um todo, com o desenvolvimento de um setor fundamental”, completou.
Com setor em expansão, PMEs provedoras de internet estão entre as que mais solicitaram crédito nos últimos dois anos
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