Segundo uma pesquisa realizada pela fintech Cash.in, 94% dos executivos de empresas de alta performance acreditam que dar reconhecimentos e prêmios é uma vantagem competitiva. Já 68% das empresas usam a satisfação do participante como a métrica mais importante de um programa de incentivos. A pesquisa ainda aponta que as premiações são responsáveis por aumentar a produtividade e satisfação dos colaboradores dentro das companhias.
Nani Gordon é cofundadora da Cash.in e diz que a ideia de criar a startup surgiu quando percebeu que essa era uma dor do mercado geral. “As empresas queriam incentivar mais o seu time, porém não sabiam por onde começar e como fazer isso, já que em 2018 essa ferramenta ainda era muito burocrática e desconhecida”, comenta Nani.
Percebendo uma oportunidade de negócio, Nani e Luciana Ramos criaram a Cash.in, plataforma de trade marketing e prêmios digitais. Dentro dela as empresas e os colaboradores são atendidos de forma automatizada, e as companhias que utilizam o sistema disponibilizado pela startup conseguem comprar créditos e distribuí-los em lotes para os premiados. Além disso, as empresas também recebem o histórico das operações com extratos, comprovantes, rastreamento do uso dos prêmios e métricas sobre o comportamento dos usuários, assim como uma planilha de dados exportável.
Já os colaboradores podem se cadastrar na plataforma usando apenas o nome e o telefone de contato para resgatar os prêmios recebidos em forma de cupons, saques e serviços financeiros, como transferência para bancos, pagamento de contas ou recarga de celular, o que garante maior flexibilidade. “Não queremos invadir a privacidade dos usuários, queremos desburocratizar o processo fazendo com que a experiência do cliente e do seu time seja satisfatória do começo ao fim”, diz Nani.
A startup também oferece opções de cartão físico ou virtual e lançou uma funcionalidade de pagamento via QR Code Crédito em maquininhas, facilitando a entrega dos prêmios de benefício de maneira imediata. Dentre os clientes da Cash.in estão empresas como Ambev, Burger King, Coca Cola, Nestlé, Fini e Grupo Arezzo.
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Maternidade e desafios enfrentados
Nani é mãe de dois meninos e conta que o primeiro nasceu no mesmo mês em que a Cash.in começou a funcionar. “Sempre digo que o Lipe, meu primeiro filho, nasceu falando pitch”, brinca. “Confesso que com o meu primogênito foi mais fácil conciliar a vida de mãe com a de empreendedora. Já agora, com o crescimento da empresa, dois filhos, incluindo um recém nascido que depende de mim, tem sido mais desafiador. Inclusive no dia do meu parto estávamos em reunião, no dia seguinte já estava respondendo coisas de trabalho”, conta.
Mesmo com os desafios da maternidade, a CPO afirma que a maior dificuldade que enfrentou até o momento foi aprender a lidar com tecnologia e o mercado no geral. “Duas mulheres no ecossistema de startups já é um grande desafio, e nós não tínhamos nenhum conhecimento no setor, até porque a nossa experiência era completamente voltada para o varejo, portanto lidar e ingressar em um mercado desconhecido foi sem dúvidas o nosso maior desafio”.
Cash.in recebe aporte de R$ 7 milhões
A Cash.in acaba de receber uma nova rodada de investimentos de R$ 7 milhões, liderada pela gestora de fundos de investimento Bertha Capital. O aporte conta com recursos da Thales, líder global em alta tecnologia, no Brasil, e também com a WE Impact, Venture Builder dedicada ao empreendedorismo feminino em tecnologia do Brasil, além do FIP FIEAM. Em 2020 a empresa recebeu um investimento-anjo de R$ 3 milhões, portanto com o novo valor recebido o total já investido na startup chega a R$ 10 milhões.
Segundo Luciana Ramos, CEO da Cash.in, com o investimento recebido, a empresa pretende otimizar a plataforma, lançar novos produtos e aumentar as equipes de tecnologia e comercial, que atualmente contam com 42 colaboradores.
“Além disso, este montante irá acelerar a implementação de projetos que estão no nosso pipeline. Estamos em pleno desenvolvimento de novos recursos de inteligência de dados estratégicos para nossos clientes corporativos, que serão lançados até o fim do ano. Já para março de 2023, está previsto o lançamento de uma versão da nossa plataforma em SaaS [software as a service] para atingir também pequenas e médias empresas (PMEs), ampliando o nosso público-alvo. Hoje atendemos majoritariamente grandes empresas”, diz.
Em 2022 a empresa prevê um faturamento transacionado, no valor de R$ 90 milhões. Já em 2023 a previsão é bater a marca de R$ 200 milhões transacionados.
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