A CargOn, logtech que atua como operador logístico digital, registrou um faturamento de R$ 6,5 milhões no primeiro semestre de 2022, um crescimento de mais de 280% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando a startup curitibana chegou a R$ 1,7 milhão. Até o final deste ano, a expectativa é dobrar o tamanho da empresa, atingir o breakeven e chegar na casa dos R$ 14 milhões faturados.
“A inovação pressupõe incertezas e é na dificuldade que ela mais aflora. Neste cenário, sabemos que a CargOn tem muito a apoiar as indústrias, embarcadores, transportadores, autônomos e motoristas com suas soluções”, afirma Denny Mews, CEO da CargOn. “O mercado tem reagido bem a soluções reais, focadas na dor do cliente e que, realmente, querem colocar a mão na massa”, completa.
A logtech trabalha para levar inovação ao mercado de transporte de produtos entre empresas. A empresa trabalha com uma plataforma completa que passa todas as informações para os clientes. Por meio de um aplicativo de rastreio no celular do motorista, a empresa consegue confirmar a localização do produto em tempo real e atualizar as informações na plataforma.
O CEO ainda fala sobre o bom momento vivido pela empresa, e como manter essa boa sequência. “Para alcançarmos o breakeven, estamos tendo uma evolução grande de faturamento, utilizando muito a estrutura que já temos. É um trabalho que vem sendo feito há dois anos e agora estamos efetivamente colhendo esses resultados e 2022 é o nosso ano do equilíbrio e estamos bem felizes com isso”, finaliza o executivo.
Com os aportes, a startup investiu em melhorias, especialmente, nas áreas de tecnologia, marketing e comercial, reforço na equipe por meio de novas contratações e a expansão dos escritórios para cidades estratégicas como em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense (RJ); Betim (MG); Concórdia, na região oeste catarinense; e Itupeva, no interior de São Paulo.
De janeiro a junho, a CargOn realizou o transporte de mais de 21 mil toneladas de cargas, sendo commodities o principal tipo de carga transportada, especialmente aço, cimento, fertilizantes e sementes, e ainda materiais para a construção civil, em sua maioria no eixo Rio-São Paulo, totalizando 3,5 milhões de quilômetros rodados.