A meutudo, fintech de crédito, fechou um acordo de R$ 2 bilhões para estruturar um novo Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), que terá a gestão e administração da BTG Asset Management. Novo fundo será focado na aquisição de empréstimos consignados para aposentados e pensionistas do INSS.
Marcio Feitoza, CEO da meutudo, afirma que o novo FIDC chega em um momento oportuno para consolidar os objetivos da empresa em oferecer um crédito ainda mais eficiente. “Nossa estratégia passa pela construção de um relacionamento de longo prazo com nossos clientes. Isso nos possibilita entregar taxas de juros mais baixas e, consequentemente, ter mais recorrência na nossa base de clientes”, explica o CEO.
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Os recursos serão destinados ao crédito consignado do INSS para todos os trabalhadores sob o regime CLT no Brasil. A nova captação oferece condições diferenciadas de custo, baseadas no histórico construído entre as duas empresas, permitindo a redução das taxas de juros para o cliente final.
“Estamos alinhados com a estratégia de geração de valor baseada em crédito eficiente para os clientes da meutudo. Temos uma forte sinergia operacional e confiança mútua na geração de negócios”, afirma Allan Hadid, sócio do banco responsável pela BTG Asset Management.
BTG e meutudo levam FIDC para variados mercados
A parceria entre a meutudo e o BTG, consolidada desde 2021, já resultou na criação de vários FIDCs, gerando um portfólio superior a R$ 4 bilhões. A expectativa da meutudo é terminar o ano com um portfólio de R$ 5 bilhões, com o BTG Pactual como um dos principais parceiros para atingir essa meta.
Atualmente, a carteira de crédito da startup apresenta uma performance de inadimplência no consignado do INSS com percentual muito abaixo do registrado pelo mercado, se comparado às carteiras análogas. Isso se deve ao algoritmo do motor de crédito da empresa, que analisa dados dos mais de 2 milhões de contratos já realizados, identificando todos os eventos de perdas históricas na operação.
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