“Estamos em urgência climática. Nosso tempo está acabando e a inovação terá um papel fundamental para acelerarmos a agenda climática.”
Essa foi a principal constatação a NY Climate Week e SDGs in Brazil em Nova York. Milhares de líderes globais se reuniram para discutir caminhos para o desenvolvimento sustentável do planeta. Foi incrível ver o Brasil ocupando palcos icônicos de Manhattan, como a sede da ONU, NYSE, Nasdaq, Central Park e Columbia, com destaque para o protagonismo de mulheres, negros, jovens periféricos, amazônidas e representantes de povos indígenas.
Houve uma evidente mudança de tom e pode-se dizer que a ação climática entrou de vez no topo da agenda empresarial e governamental. A pressão social aumentou, com acionistas-ativistas e consumidores conscientes, além da mídia e leis exigindo maior transparência sobre emissão de CO2.
Essa pressão é importante no contexto de urgência climática. De acordo com Secretário-geral da ONU, António Guterres, estamos longe de cumprir nossas metas. Avançamos pouco na eliminação progressiva dos combustíveis fósseis, a temperatura da terra aumentou mais rápido do que se esperava e estamos aquém no cumprimento dos ODS 2030. Os efeitos são evidentes, com ondas de calor, catástrofes e inundações na Líbia e no Rio Grande do Sul, proliferação de incêndios florestais e outros recentes desastres climáticos.
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Portanto, esse chamado é para você!
Precisamos acelerar a transição verde de médias e grandes empresas, com inovações para descarbonizar setores como mineração e combustíveis fosseis, agricultura, construção, mobilidade. Os projetos de tecnologias limpas precisam reduzir seus custos para aumentar a viabilidade de escala global. E não atingiremos metas ambientais sem cuidar das pessoas e dos reflexos sociais dessa transição, apoiando o desenvolvimento das comunidades.
Para empreendedores, esses desafios são oportunidades, certo? E oportunidade não falta. As startups serão fundamentais para (i) acelerar a preservação, restauro e proteção das florestas tropicais, manguezais, cadeias alimentares; (ii) desenvolver novos modelos de agricultura tropical sustentável, garantindo a segurança alimentar; (iii) proteger os oceanos, seja reduzindo impacto dos plásticos e ou preservando recifes de corais e biodiversidade marinha; (iv) manter a floresta em pé, gerando renda para comunidades; (v) produzir energia limpa em escala, acelerando aplicações com hidrogênio verde, biocombustível, biogás, biomassa, baterias de lítio; (vi) apoiar o monitoramento e uso de dados e IA para avaliação de impacto e proteção geral dos biomas. Isso sem falar em oportunidades em gestão da água, mercado de carbono, economia circular, regeneração do solo, economia azul, dentre outros.
O Brasil ganhou nova chance de ser protagonista global na economia verde mas para isso acontecer precisamos de mais empreendedores, comunidades de startups, cientistas, investidores, líderes de empresas e a população da floresta atuando de forma coordenada e colaborativa em busca de novas soluções.
Depois de longo período atuando com startups, agora vou promover inovações voltada às cidades resilientes e sustentáveis, além de gerar fluxo de investimento para a economia verde, conectando finanças sustentáveis com inovação.
E você? Qual será o seu papel para colocar o Brasil no mapa da inovação verde? Vamos juntos?
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