A Kanna Coin, empresa que une a tecnologia blockchain com o mercado do cânhamo, acaba de firmar parceria com a APEPI, um dos principais agentes de regulação do mercado de maconha do país. Por meio do programa da Kanna, a Associação vai participar de um processo de certificação ESG feito pela comunidade.
Fundada em 2014, a Associação de Apoio à Pesquisa e Pacientes de Cannabis Medicinal (APEPI), é responsável pela dispensação anual de cerca de 32.500 frascos de óleo de cannabis para todo o Brasil, além de ter atendido nesse mesmo ano, cerca de 148 mil pessoas. A fazenda, localizada no interior do Rio de Janeiro, produz medicamentos subderivados de maconha para cerca de 8 mil famílias em todo o país.
Lançada em dezembro do ano passado, a plataforma de certificação da Kanna possibilita que os validadores verifiquem as informações enviadas pelos produtores. O principal objetivo dessa iniciativa é evidenciar a conformidade com os critérios ESG dos produtores, avaliando uma variedade de pontos, incluindo medidas judiciais, gestão de resíduos, ações sociais, ouvidoria, KYC (conheça seu cliente), entre outros documentos relevantes.
Uso de blockchain para validar informações de produtos à base de maconha
Segundo o CEO e cofundador da Kanna, Luis Quintanilha, a validação das informações segue um método comparável à autenticação realizada em cartórios. “Diferente de um cartório, a verificação não é feita por um único agente, mas sim por dezenas de membros distribuídos globalmente. Este modelo colaborativo não só amplia a segurança, como também reforça a confiança em cada critério analisado”, comenta.
Para a APEPI, o maior valor da parceria é dar visibilidade às práticas e pesquisas da instituição que buscam otimizar o impacto positivo da cannabis na regeneração de solos, como é o caso do modelo de cultivo orgânico e regenerativo adotado. Além disso, é uma forma de trazer mais confiança para associados ou simpatizantes da causa, que podem se envolver no processo de certificação ativamente. “A inovação, a responsabilidade e o desenvolvimento socioambiental são valores da APEPI que norteiam essas práticas. A expectativa é que o processo de certificação traga insights relevantes visando uma operação ainda mais sustentável e valor agregado para os medicamentos”, acrescenta Luis Guilherme Carvalho, gerente geral da APEPI.
Durante o procedimento, indivíduos que possuam tokens KNN os retêm na plataforma da Kanna enquanto verificam se os documentos fornecidos pelos produtores de cannabis estão devidamente regularizados com todas as informações. “Se algum usuário validar uma informação incorreta ele pode perder seus tokens, enquanto quem participa corretamente ganha uma premiação baseada na precisão da sua auditoria em comparação com a média dos avaliadores da rede”, explica Luis Quintanilha.
O processo de autenticação, realizado dentro da rede da Polygon, ocorre em um ambiente descentralizado. Quem deseja participar pode comprar diretamente os tokens KNN na plataforma da Kanna ou negociá-los através do Mercado Bitcoin.
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